Rogerio Del Negri
FORMANDO OPINIÕES.
Todas as vezes que lemos algo, alguns ficam logo no primeiro parágrafo com formação de idéias diferente, por não lerem a página inteira onde é incluída a postagem.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
ANDANDO PARA TRAZ
Muitas pessoas não querem andar para traz, não admitindo seus passos serem de ré. Só os outros!
Observe o texto anterior para entender êsse.
Observe o texto anterior para entender êsse.
- Falar
- Mundo Espiritual
- Crer ou não crer
- Crer em Deus
- Disciplina espiritual
- Disciplina Proffissional
- Disciplina de maneira geral
- O Sucesso e insucesso
- Crer em Si depois da crença em Deus
- Desejos desse escriba
Ao falar, esta ação traz sucesso ou insucesso
Uma das questões no ser humano,quando impensável, é a maneira de falar. Fala-se de desenvolvimento físico e emocional; fala-se de progresso profissional, fala-se com a maneira de mostrar no caminho, os passos de um homem bom para alcançar o seu cesso almejado em sonhos!
Tenho observado, nesse longo caminho percorrido nas três áreas da vida que, muitas pessoas estão preocupadas em se auto-promover através de palavras mal faladas. Fala-se de desgraça, fala-se de alguém... e outras maneiras de falar com o intuito de DERRUBAR A PESSOA AO LADO correndo no caminho da vida.
Na área social, muitas boas pessoas são visadas para que essas sejam prejudicadas através de palavras mal faladas. Claro que as pessoas que falam mal de outrem, um dia cairá no obstáculo que parecia colocado em segurança; o que não tem acontecido.
Muitos reis, príncipes antigos sempre fizeram com uma artimanha tal, a dissensão através das palavras, provocando o chamado TERROR PSICOLÓGICO.
Sabemos todos que, embora ensinem contrário com defesas usando as palavras O QUE É QUE TEM, FOI APENAS UMA BRINCADEIRA. Vejamos então o contexto com o texto abaixo.
Fala-se: Tal maneira deve ser construtiva e não destrutiva. É construtiva como escrito no início, para o desenvolvimento do ser humano nas áreas específicas. Essa maneira de falar é construtiva, entretanto o modo de falar destrutivamente vê no semblante do interlocutor. A má maneira de falar produz nos outros, desânimo em sua carreira, depressão, baixa-estima, compulsões... e outras conseqüências negativas que colaboram com a pessoa mal falada sem direito de resposta na sociedade.
Tal maneira de agir pode levar as pessoas que ainda estão perfazendo um caminho em direção de uma concretização de um sonho, ficar paradas no caminho da vida e ali morrerem sem ter realizado o seu sonho. Assim acontece, devido à chamada FOFOCA, ter-se instalado.
Para que essas fofocas não tenham forças e virem TERROR PSICOLÓGICO, é necessário ouvir a outra parte para que não se cometa injustiça.
Muitas pessoas vítimas de um falatório mal organizado (fofocas, começam a ter uma espécie de muletas psicológicas e sempre dizem que já cheguei até aqui, com desânimos e depressão.
Existem maneiras sociais que às vezes não são compreendidas; ao colocar pela pérfida palavra uma pessoa contra a outra.
Existe - querendo ou não - o mundo espiritual. Os que não acreditam no mundo espiritual, têm medo da realidade e do juízo vindouro. Sempre estão com o aval de um amuleto.
Já os que crêem no mundo espiritual, sabem que nele os espíritos maus, os quais acompanharam LÚCIFER na rebelião nos céus, o que não é lenda e sim realidade. No mundo espiritual, a fé é mais importante do que a razão, a qual é mais importante no mundo físico.
Aqueles que estão sem acreditar e não aceitam uma disciplina na vida para alcançar a concretização de um sonho. Observem que essas pessoas que dizem que não existe espírito mau, inferno (aqui no mundo físico não é o inferno) começam a fazer as suas próprias idéias, procurando seus próprios prazeres em comportamentos compulsivos, os quais tem a finalidade de paralisar o ser humano, por não haver mais limites.
Essas pessoas sempre serão mal resolvidas, mesmo não aceitando a sua queda, o terror psicológico que fez agora é uma realidade psicológica negativa.
O Proverbista Salomão, no Livro de Provérbios. 4:12 disse que existem caminhos que PARECEM direito, mas são caminhos da morte.
Para que não aconteça os males durante nossa peregrinação na terra, porém sempre com prosperidade, a qual não se compra, mas se adquire através da Fé.
Digo por fé, pois falamos do MUNDO ESPIRITUAL E NÃO FÍSICO.
Para que possamos ser bem sucedidos, precisamos ter uma vitória constante no mundo espiritual, e este revelará nossa vitória ao mundo físico. Para tal é necessário que tenhamos fé no Deus que é Poderoso, Onipotente, Onisciente e Onipresente; adjetivos que Satanás e seus espíritos não têm, mas só enganam. Seu engano tem uma finalidade: desestabilizar o ser humano.
Lembre-se que crer é colocar a fé em ação e ao ler a Palavra de Deus - a bíblia - é dar continuidade a essa fé, e ser uma pessoa vitoriosa no mundo espiritual.
Essa é uma orientação para ter cuidado com o que se fala de alguém, para que as palavras usadas, não possa ser um abismo no futuro.
Esse artigo é um alento para todos aqueles que lêem na Europa e nas três Américas (inclusive no Brasil). Agora que sai o horário de verão a meia noite e volta ao horário normal, é necessário que sejam deposto da velha natureza do ser humano, com palavras de ânimo sejam uma espécie de "PONTA PÉ INICIAL". Esta maneira de se comportar com o corpo físico e espiritual, fará que seu escudo seja a fé, tendo como proteção à sua cabeça, a salvação da alma por intermédio de Jesus Cristo, Deus; não um revolucionário sem divindade, mas AQUÊLE que está pronto para advogar nossas causas espirituais, quando o aceitamos de coração (os que não querem por terem uma imagem deturpada da salvação, quando ela é simples por Jesus Cristo).
Quando estamos firmes no propósito divino, a obediência toma conta do nosso ser, dando um "chega pra lá" na rebeldia em todas as áreas. Tranquilamente benção divina não se compram, pois são promessas escritas na Palavra de Deus (Bíblia).
As maneiras como se falam, essas podem derrubar ou construir uma vida. Quem fala mal, é levado ao Mundo Espiritual como pessoa ingrata, mal amada, sem perspectivas, sem sonhos e com inveja de quem quer caminhar para o sucesso.
SEJA UMA PESSOA VITORIOSA.
Você pode fazer o seu comentário a respeito desse artigo.
Tenho observado, nesse longo caminho percorrido nas três áreas da vida que, muitas pessoas estão preocupadas em se auto-promover através de palavras mal faladas. Fala-se de desgraça, fala-se de alguém... e outras maneiras de falar com o intuito de DERRUBAR A PESSOA AO LADO correndo no caminho da vida.
Na área social, muitas boas pessoas são visadas para que essas sejam prejudicadas através de palavras mal faladas. Claro que as pessoas que falam mal de outrem, um dia cairá no obstáculo que parecia colocado em segurança; o que não tem acontecido.
Muitos reis, príncipes antigos sempre fizeram com uma artimanha tal, a dissensão através das palavras, provocando o chamado TERROR PSICOLÓGICO.
Sabemos todos que, embora ensinem contrário com defesas usando as palavras O QUE É QUE TEM, FOI APENAS UMA BRINCADEIRA. Vejamos então o contexto com o texto abaixo.
Fala-se: Tal maneira deve ser construtiva e não destrutiva. É construtiva como escrito no início, para o desenvolvimento do ser humano nas áreas específicas. Essa maneira de falar é construtiva, entretanto o modo de falar destrutivamente vê no semblante do interlocutor. A má maneira de falar produz nos outros, desânimo em sua carreira, depressão, baixa-estima, compulsões... e outras conseqüências negativas que colaboram com a pessoa mal falada sem direito de resposta na sociedade.
Tal maneira de agir pode levar as pessoas que ainda estão perfazendo um caminho em direção de uma concretização de um sonho, ficar paradas no caminho da vida e ali morrerem sem ter realizado o seu sonho. Assim acontece, devido à chamada FOFOCA, ter-se instalado.
Para que essas fofocas não tenham forças e virem TERROR PSICOLÓGICO, é necessário ouvir a outra parte para que não se cometa injustiça.
Muitas pessoas vítimas de um falatório mal organizado (fofocas, começam a ter uma espécie de muletas psicológicas e sempre dizem que já cheguei até aqui, com desânimos e depressão.
Existem maneiras sociais que às vezes não são compreendidas; ao colocar pela pérfida palavra uma pessoa contra a outra.
Existe - querendo ou não - o mundo espiritual. Os que não acreditam no mundo espiritual, têm medo da realidade e do juízo vindouro. Sempre estão com o aval de um amuleto.
Já os que crêem no mundo espiritual, sabem que nele os espíritos maus, os quais acompanharam LÚCIFER na rebelião nos céus, o que não é lenda e sim realidade. No mundo espiritual, a fé é mais importante do que a razão, a qual é mais importante no mundo físico.
Aqueles que estão sem acreditar e não aceitam uma disciplina na vida para alcançar a concretização de um sonho. Observem que essas pessoas que dizem que não existe espírito mau, inferno (aqui no mundo físico não é o inferno) começam a fazer as suas próprias idéias, procurando seus próprios prazeres em comportamentos compulsivos, os quais tem a finalidade de paralisar o ser humano, por não haver mais limites.
Essas pessoas sempre serão mal resolvidas, mesmo não aceitando a sua queda, o terror psicológico que fez agora é uma realidade psicológica negativa.
O Proverbista Salomão, no Livro de Provérbios. 4:12 disse que existem caminhos que PARECEM direito, mas são caminhos da morte.
Para que não aconteça os males durante nossa peregrinação na terra, porém sempre com prosperidade, a qual não se compra, mas se adquire através da Fé.
Digo por fé, pois falamos do MUNDO ESPIRITUAL E NÃO FÍSICO.
Para que possamos ser bem sucedidos, precisamos ter uma vitória constante no mundo espiritual, e este revelará nossa vitória ao mundo físico. Para tal é necessário que tenhamos fé no Deus que é Poderoso, Onipotente, Onisciente e Onipresente; adjetivos que Satanás e seus espíritos não têm, mas só enganam. Seu engano tem uma finalidade: desestabilizar o ser humano.
Lembre-se que crer é colocar a fé em ação e ao ler a Palavra de Deus - a bíblia - é dar continuidade a essa fé, e ser uma pessoa vitoriosa no mundo espiritual.
Essa é uma orientação para ter cuidado com o que se fala de alguém, para que as palavras usadas, não possa ser um abismo no futuro.
Esse artigo é um alento para todos aqueles que lêem na Europa e nas três Américas (inclusive no Brasil). Agora que sai o horário de verão a meia noite e volta ao horário normal, é necessário que sejam deposto da velha natureza do ser humano, com palavras de ânimo sejam uma espécie de "PONTA PÉ INICIAL". Esta maneira de se comportar com o corpo físico e espiritual, fará que seu escudo seja a fé, tendo como proteção à sua cabeça, a salvação da alma por intermédio de Jesus Cristo, Deus; não um revolucionário sem divindade, mas AQUÊLE que está pronto para advogar nossas causas espirituais, quando o aceitamos de coração (os que não querem por terem uma imagem deturpada da salvação, quando ela é simples por Jesus Cristo).
Quando estamos firmes no propósito divino, a obediência toma conta do nosso ser, dando um "chega pra lá" na rebeldia em todas as áreas. Tranquilamente benção divina não se compram, pois são promessas escritas na Palavra de Deus (Bíblia).
As maneiras como se falam, essas podem derrubar ou construir uma vida. Quem fala mal, é levado ao Mundo Espiritual como pessoa ingrata, mal amada, sem perspectivas, sem sonhos e com inveja de quem quer caminhar para o sucesso.
SEJA UMA PESSOA VITORIOSA.
Você pode fazer o seu comentário a respeito desse artigo.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
O MAIOR STRESS DOS JOVENS
Stress não resolvido na adolescência.
Stress por não saber lidar com “fofocas”, notas escolares, professores e meios de merendar.
Tratamento seria como?
Início na adolescência e término aos 30 anos quando começa a idade da maturidade.
O tratamento e solução desse stress trancam as oportunidades desde o início da adolescência e, enquanto não houver tratamento tal oportunidades passam e a execução delas podem ficar por muito tempo. O obstáculos das oportunidades é o indivíduo que faz; o seu querer de resolver ou não!
Observem o seguinte:
• Abandonou os estudos? Lembre-se que a cada momento de abandono dos estudos, o seu potencial é reduzido para ganhar dinheiro;
• Você encontrou motivação, quando não tem nenhuma?
• Os sete segredos de tirar boas notas, sabem?
• Superar uma deficiência de aprendizagem.
• Preparar-se para faculdade, concursos e pagar seus estudos.
• Encontrar sua voz interior (não estamos falando de cantar e sim de pensar e vê a área que você manda bem!).
Após administrar tudo isso, mostraremos a situação sexual de cada adolescente e jovem dentro do período estabelecido.
Stress por não saber lidar com “fofocas”, notas escolares, professores e meios de merendar.
Tratamento seria como?
Início na adolescência e término aos 30 anos quando começa a idade da maturidade.
O tratamento e solução desse stress trancam as oportunidades desde o início da adolescência e, enquanto não houver tratamento tal oportunidades passam e a execução delas podem ficar por muito tempo. O obstáculos das oportunidades é o indivíduo que faz; o seu querer de resolver ou não!
Observem o seguinte:
• Abandonou os estudos? Lembre-se que a cada momento de abandono dos estudos, o seu potencial é reduzido para ganhar dinheiro;
• Você encontrou motivação, quando não tem nenhuma?
• Os sete segredos de tirar boas notas, sabem?
• Superar uma deficiência de aprendizagem.
• Preparar-se para faculdade, concursos e pagar seus estudos.
• Encontrar sua voz interior (não estamos falando de cantar e sim de pensar e vê a área que você manda bem!).
Após administrar tudo isso, mostraremos a situação sexual de cada adolescente e jovem dentro do período estabelecido.
Disciplina
Definimos a disciplina como ensino ou correção e a disciplina eclesiástica é altamente relevante, pois é um meio instituído por Deus para manter a pureza de Sua igreja. Seu propósito é educar, corrigir e livrar do mau caminho ( PV.6:20 a 23; 5:22,23).
Vejam no colégio: entrada na sala, período de aula, período de descanso entre aulas no mesmo dia, período final de aulas com conclusões.
Nas forças militares: Apresentar-se na hora estipulada pelo comando, atividades, pausas para alimentação e lazer.
No trabalho: Hora de chegada, período trabalhado instituído, hora de saída do trabalho.
Os propósitos da disciplina:
• Manter a reputação de Deus – Rm.2:23,24 == Deus é Santo e exige que o Seu povo mantenha Santidade na Congregação ( Dt.7:6; 28:9; 23:14 ); O céu é Santo! Ver em Salmos. 20:6.
• Proteger a pureza moral e a integridade doutrinária da Igreja – I Co. 5:6,7; 2 Jo. 7 a 11; I Tm. 1:13. A igreja não pode tolerar pecado – AP. 2:20.
• Salvar a alma do crente e restaurá-lo à comunhão com Deus e a igreja. MT. 18:15; Tg. 5: 19,20; II Co.2:7,8; 10:8; Hb.12: 6-11; II Ts. 3: 6-15 e II Tm. 2:22 a 26.
• Dissuadir outros a não pecarem, temendo a disciplina – I Tm.5:20; At.5:11
• Visa a restauração – o disciplinado deve ser acompanhado e orientado pela igreja em todo tempo de sua disciplina.
A disciplina aplicada, como manda a Palavra de Deus. Ela tem um objetivo triplo:
1) restabelecer o pecador ( MT.18:15; I Co.5:5 e Gl.6:1);
2) manter a pureza da Igreja ( I Co.5:6 a 8);
3) dissuadir outros ( ITm.5:20).
Não é a disciplina um sinônimo de exclusão, Jesus ensinou como aplicá-la e como recebê-la.
Repreensão particular. Com testemunhas. Repreensão pública.
Nessa amostra de disciplina, existe a necessidade de DISCIPLINAR A IGREJA.
A igreja tem autoridade, dada por Deus para disciplinar ( MT.16:19; 18:18 ).
Não se deve fazer confusão da disciplina da Igreja com discriminação.
Tomemos cuidados para que não haver confusão entre a disciplina divina e o despostismo, discriminação e arbitrariedade. As pessoas que fazem essa confusão têm em si a ignorância, equívocos ou dureza de coração.
A Igreja cristã tem sido acusada de ser um único exército que atira nos seus feridos. Esses mal entendidos estão presentes em dois grupos: os que aplicam a disciplina e os que sofrem a aplicação da mesma. Entretanto cada caso é analisado INDIVIDUALMENTE.
Deve-se entender a disciplina e o despotismo de forma diferente, pois quer dizer é uma forma de governo em que o poder se encontra nas mãos de apenas um governante. Nesta, os súditos são tratados como escravos.
Com relação a autoridade, será bem lembrado que a autoridade na disciplina nunca advém da pessoa que aplica e sim da parte de Deus, o qual a ordenou (Ef.1:22,23).
Na disciplina eclesiástica essa confusão é desfeita através do estudo da Palavra de Deus. Lembremos da Igreja Medieval, que não é um fenômeno do passado mas, ao olharem a disciplina, muitos não a conhece como educativa e sim como arbitrariedade de quem aplica.
Às vezes perguntam: “ com que direito fizeram isso?”
Existem tipos de disciplina mencionados na Bíblia Sagrada que é a Disciplina Divina, onde Deus corrige os Seus Filhos pessoalmente ( At.5:1 a 11 ), Disciplina Própria, onde nós corrigimos as nossas atitudes erradas (I Co. 11:31 ), assim como a Disciplina no Lar onde corrigimos nossos filhos ( Ef. 6:4 ).
Casos para disciplina:
Tropeço – pecado planejado e não era costume da pessoa agir assim ( Gl.6:1 );
Dúvidas sobre doutrina ( Jd. 16 a 23 ). Pessoas não eram falsos mestres e sim os SEUS ensinadores, precisam de compaixão e ensinadores.
Desordenado – pessoa que se mete na vida dos outros; não trabalha para ganhar a sua vida material; passa muito tempo nas casas dos outros falando o que não deve; usa a Palavra de Deus para atacar os outros publicamente. A Igreja tem que mostrá-lo que não está gostando do seu comportamento, auxiliando o Pastor da Igreja.
Aprendemos que existem tipos de disciplinas para o bem da igreja e do ser humano. O disciplinado é abençoado quando aceita a disciplina e, quando não aceita...
EVANGELISTA ROGERIO DEL NEGRI
Vejam no colégio: entrada na sala, período de aula, período de descanso entre aulas no mesmo dia, período final de aulas com conclusões.
Nas forças militares: Apresentar-se na hora estipulada pelo comando, atividades, pausas para alimentação e lazer.
No trabalho: Hora de chegada, período trabalhado instituído, hora de saída do trabalho.
Os propósitos da disciplina:
• Manter a reputação de Deus – Rm.2:23,24 == Deus é Santo e exige que o Seu povo mantenha Santidade na Congregação ( Dt.7:6; 28:9; 23:14 ); O céu é Santo! Ver em Salmos. 20:6.
• Proteger a pureza moral e a integridade doutrinária da Igreja – I Co. 5:6,7; 2 Jo. 7 a 11; I Tm. 1:13. A igreja não pode tolerar pecado – AP. 2:20.
• Salvar a alma do crente e restaurá-lo à comunhão com Deus e a igreja. MT. 18:15; Tg. 5: 19,20; II Co.2:7,8; 10:8; Hb.12: 6-11; II Ts. 3: 6-15 e II Tm. 2:22 a 26.
• Dissuadir outros a não pecarem, temendo a disciplina – I Tm.5:20; At.5:11
• Visa a restauração – o disciplinado deve ser acompanhado e orientado pela igreja em todo tempo de sua disciplina.
A disciplina aplicada, como manda a Palavra de Deus. Ela tem um objetivo triplo:
1) restabelecer o pecador ( MT.18:15; I Co.5:5 e Gl.6:1);
2) manter a pureza da Igreja ( I Co.5:6 a 8);
3) dissuadir outros ( ITm.5:20).
Não é a disciplina um sinônimo de exclusão, Jesus ensinou como aplicá-la e como recebê-la.
Repreensão particular. Com testemunhas. Repreensão pública.
Nessa amostra de disciplina, existe a necessidade de DISCIPLINAR A IGREJA.
A igreja tem autoridade, dada por Deus para disciplinar ( MT.16:19; 18:18 ).
Não se deve fazer confusão da disciplina da Igreja com discriminação.
Tomemos cuidados para que não haver confusão entre a disciplina divina e o despostismo, discriminação e arbitrariedade. As pessoas que fazem essa confusão têm em si a ignorância, equívocos ou dureza de coração.
A Igreja cristã tem sido acusada de ser um único exército que atira nos seus feridos. Esses mal entendidos estão presentes em dois grupos: os que aplicam a disciplina e os que sofrem a aplicação da mesma. Entretanto cada caso é analisado INDIVIDUALMENTE.
Deve-se entender a disciplina e o despotismo de forma diferente, pois quer dizer é uma forma de governo em que o poder se encontra nas mãos de apenas um governante. Nesta, os súditos são tratados como escravos.
Com relação a autoridade, será bem lembrado que a autoridade na disciplina nunca advém da pessoa que aplica e sim da parte de Deus, o qual a ordenou (Ef.1:22,23).
Na disciplina eclesiástica essa confusão é desfeita através do estudo da Palavra de Deus. Lembremos da Igreja Medieval, que não é um fenômeno do passado mas, ao olharem a disciplina, muitos não a conhece como educativa e sim como arbitrariedade de quem aplica.
Às vezes perguntam: “ com que direito fizeram isso?”
Existem tipos de disciplina mencionados na Bíblia Sagrada que é a Disciplina Divina, onde Deus corrige os Seus Filhos pessoalmente ( At.5:1 a 11 ), Disciplina Própria, onde nós corrigimos as nossas atitudes erradas (I Co. 11:31 ), assim como a Disciplina no Lar onde corrigimos nossos filhos ( Ef. 6:4 ).
Casos para disciplina:
Tropeço – pecado planejado e não era costume da pessoa agir assim ( Gl.6:1 );
Dúvidas sobre doutrina ( Jd. 16 a 23 ). Pessoas não eram falsos mestres e sim os SEUS ensinadores, precisam de compaixão e ensinadores.
Desordenado – pessoa que se mete na vida dos outros; não trabalha para ganhar a sua vida material; passa muito tempo nas casas dos outros falando o que não deve; usa a Palavra de Deus para atacar os outros publicamente. A Igreja tem que mostrá-lo que não está gostando do seu comportamento, auxiliando o Pastor da Igreja.
Aprendemos que existem tipos de disciplinas para o bem da igreja e do ser humano. O disciplinado é abençoado quando aceita a disciplina e, quando não aceita...
EVANGELISTA ROGERIO DEL NEGRI
Tentações com vitórias
Introdução:
O que é a tentação?
Como ela acontece?
Como vencê-la?
Desenvolvimento:
A tentação humana= ação sobre pensamentos e obtenção de idéias em torná-los malignos.
Deve-se ter em mente que TENTAÇÃO e PROVAÇÃO não são as mesmas coisas; elas são muito distintas uma da outra.
Na tentação, existe uma ação direta de satanás; através da mente é que tal feito é acionado para agir sobre IDÉIAS e PENSAMENTOS.
Exemplos: Rei Saul, Acã, Eva e Davi.
Satanás prepara a cena através da atração, astúcia ou engodo o que parece prazer, e no final existe um forte engano; se não quiser ser picado, fuja da abelha.
Para que tal engodo prevaleça, a adulação e a bajulação astuciosa é a cena que é preparada para tentar e, se houver aceitação da tentação então o pecado é gerado.
Vejam a cena diabólica preparada, vejamos como foi feito com Jesus e é feito conosco até hoje:
A tentação começa com uma isca atrativa;
- Pedras em pão= desejos da carne
- Mostrou-lhe os reinos= desejo dos olhos
- Atira-te...os anjos o salvarão= soberba da vida
É assim que somos tentados também. Só que não seremos tentados além das nossas forças como é dito na leitura inicial.
- É necessário fugir da impureza (I Co. 6:18)
- Fugir da idolatria colocando a satisfação da carne em primeiro lugar ( I Co.10:14)
- Estar sempre de acordo com o conselho a Timóteo (I Tm. 6:9 a 11)
- Abster-se das paixões carnais ( I Pd. 2:11 e I Ts. 5:22)
- Matar a natureza humana que está em nós ( Col. 3:5)
- revestir de toda armadura de Deus ( Ef. 6:11
Tentação não é pecado, mas pode dar luz ao pecado. Devemos ter responsabilidade e a batalhar diàriamente para ser VITORIOSO (A) NAS TENTAÇÕES, abraçando sempre as promessas de Deus.
Devemos guardar (PV.4:23), resistir (Tg.4:7), fugir (I Co. 6:18) e revestir (Efésios.6:11).
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
2010 e 2011 - passado, presente e futuro.
A eternidade conceitua-se numa filosofia, e nela forma um conceito referindo-se ao sentido comum ao tempo infinito.
O que não pode ser medido pelo tempo, pois sua medição transcede o tempo.
Veremos uma grande diferença: o tempo como duração com alterações, sucessão de momentos.
Para nós, seres humanos, vemos a maneira dividida em tres tempos: passado, presente e futuro e a eternidade é uma duração que não tem nenhuma alteração ou sucessões.
Como conhecer a eternidade? Conhecendo Seu Criador: DEUS.
Existindo àqueles que não acreditam no DEUS ETERNO, entretanto parecem estar num funil galático conde todas as idéias convergem para a ETERNIDADE. Mas o respeito as idéias são u'a maneira ensinada pelo próprio Deus: O LIVRE ARBÍTRIO. Quando respeitamos idéias e pensamentos e, pelos quais são geradas uma consequênca: O TEMPO QUE PASSA E O PENSAMENTO NO FUTURO, EMBORA VIVA O PRESENTE.
Ano de 2010 ficou para tras e passa ser um passado com os outros anos, agora vivendo o presente, organizamos com planejamento a longo prazo o ano de 2011.
Que êste planejamento seja êle contado como sucesso na vida de cada um, para um preparo maior do futuro. Lembremos que os tempos estão conosco, entretanto a eternidade está com Deus. LOUVEMOS A DEUS POR ESTARMOS VIVOS A CADA MOMENTO E PARA UM DIA POSSAMOS NOS ALEGRAR NA ETERNIDADE .
“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente” (Hebreus 13:8).Meus desejos para aquêles que estão comemorando a passagem de ano 2010 para 2011, que seja um ano cheio de bençãos divinas e de realizações de sonhos, assim como, externo esse desejo para aqueles que estão ROMPENDO o ano de 2011 e os que já o romperam, devido ao fuso horário.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
O DIA DA BÍBLIA
O Dia da Bíblia
Criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, o Dia da Bíblia começou a ser celebrado no Brasil em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos.
Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), em 1948.
Graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela SBB, as comemorações se intensificaram e diversificaram, passando a incluir a realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e ampla distribuição de Escrituras – formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.
A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) acaba de lançar um site totalmente dedicado ao Dia da Bíblia. Para comemorar a data – que sempre cai no segundo domingo de dezembro –, a SBB, sugere o tema “Bíblia na Família” e está incentivando as igrejas cristãs a celebrar cultos especiais de louvor a Deus por sua Palavra, levantando ofertas para a Causa da Bíblia. O endereço www.diadabiblia.org.br foi criado para servir as igrejas, disponibilizando informações e materiais que podem ser utilizados em todas as comemorações.
Em 2010, o foco especial está no programa da SBB “A Bíblia e a Família” e as ações incluem a realização de eventos como o Pedalando por Bíblias em várias cidades do Brasil, além da distribuição de seleções bíblicas e planos de leitura, para adultos e crianças. “A estimativa é distribuir 15 mil Planos de Leitura da Bíblia e cinco mil Planos de Leitura Infantil, além de 300 mil seleções bíblicas”, afirma Mário Rost, gerente de Desenvolvimento Institucional da SBB e coordenador da campanha. Segundo ele, a meta é que sejam realizados 100 eventos com a participação de igrejas.
Entre os itens desenvolvidos para estas celebrações, estão modelos de camisetas, cartazes e envelopes e urnas para captação de recursos, além de cofrinhos para as crianças também ofertarem. No site, há ainda outros materiais para download, como vídeo, poesias e mensagens.
Para dar base à campanha de 2010, foi selecionado o texto do livro de Provérbios 14.26: “No temor ao Senhor, o homem encontra um forte apoio e também segurança para a sua família”. “Todos nós somos família de Deus e é ele quem nos dá segurança, conforto e orientação para a vida. Por isso, é importante estimular a participação de todos, para perpetuar a data como um dia para se reverenciar as Sagradas Escrituras”, destaca o coordenador da campanha.
O Programa A Bíblia e a Família
Esse programa visa oferecer apoio espiritual e assistencial a pessoas em situação de risco social. O programa busca o fortalecimento da família, maternidade, infância, adolescência e velhice, por meio, principalmente, da distribuição gratuita de literatura bíblica.
Desenvolvido em parceria com organizações governamentais e não governamentais, o programa também dá apoio a eventos de promoção à cidadania. Com isso, contribui para o fortalecimento psicológico e espiritual do beneficiado, além de estimular a união familiar.
É desenvolvido por meio de dois projetos: o Família e Cidadania e o Terceira Idade.
Extraído da Internet
Criado em 1549, na Grã-Bretanha pelo Bispo Cranmer, o Dia da Bíblia começou a ser celebrado no Brasil em 1850, quando chegaram da Europa e EUA os primeiros missionários evangélicos.
Porém, a primeira manifestação pública aconteceu quando foi fundada a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), em 1948.
Graças ao trabalho de divulgação das Escrituras Sagradas, desempenhado pela SBB, as comemorações se intensificaram e diversificaram, passando a incluir a realização de cultos, carreatas, shows, maratonas de leitura bíblica, exposições bíblicas, construção de monumentos à Bíblia e ampla distribuição de Escrituras – formas que os cristãos encontraram de agradecer a Deus por esse alimento para a vida.
A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) acaba de lançar um site totalmente dedicado ao Dia da Bíblia. Para comemorar a data – que sempre cai no segundo domingo de dezembro –, a SBB, sugere o tema “Bíblia na Família” e está incentivando as igrejas cristãs a celebrar cultos especiais de louvor a Deus por sua Palavra, levantando ofertas para a Causa da Bíblia. O endereço www.diadabiblia.org.br foi criado para servir as igrejas, disponibilizando informações e materiais que podem ser utilizados em todas as comemorações.
Em 2010, o foco especial está no programa da SBB “A Bíblia e a Família” e as ações incluem a realização de eventos como o Pedalando por Bíblias em várias cidades do Brasil, além da distribuição de seleções bíblicas e planos de leitura, para adultos e crianças. “A estimativa é distribuir 15 mil Planos de Leitura da Bíblia e cinco mil Planos de Leitura Infantil, além de 300 mil seleções bíblicas”, afirma Mário Rost, gerente de Desenvolvimento Institucional da SBB e coordenador da campanha. Segundo ele, a meta é que sejam realizados 100 eventos com a participação de igrejas.
Entre os itens desenvolvidos para estas celebrações, estão modelos de camisetas, cartazes e envelopes e urnas para captação de recursos, além de cofrinhos para as crianças também ofertarem. No site, há ainda outros materiais para download, como vídeo, poesias e mensagens.
Para dar base à campanha de 2010, foi selecionado o texto do livro de Provérbios 14.26: “No temor ao Senhor, o homem encontra um forte apoio e também segurança para a sua família”. “Todos nós somos família de Deus e é ele quem nos dá segurança, conforto e orientação para a vida. Por isso, é importante estimular a participação de todos, para perpetuar a data como um dia para se reverenciar as Sagradas Escrituras”, destaca o coordenador da campanha.
O Programa A Bíblia e a Família
Esse programa visa oferecer apoio espiritual e assistencial a pessoas em situação de risco social. O programa busca o fortalecimento da família, maternidade, infância, adolescência e velhice, por meio, principalmente, da distribuição gratuita de literatura bíblica.
Desenvolvido em parceria com organizações governamentais e não governamentais, o programa também dá apoio a eventos de promoção à cidadania. Com isso, contribui para o fortalecimento psicológico e espiritual do beneficiado, além de estimular a união familiar.
É desenvolvido por meio de dois projetos: o Família e Cidadania e o Terceira Idade.
Extraído da Internet
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Cuidados abandonados pela Palavra de Deus, como alguns dizem?
- A começar de Jó, portanto, vemos que o fato de uma pessoa ficar doente não significa que seja, necessariamente, alguém que esteja sofrendo de uma punição divina por causa de seus próprios pecados.
A Bíblia está repleta de exemplos de homens e mulheres de Deus que, apesar de terem uma vida de comunhão com o Senhor, adoeceram e, por vezes, até morreram doentes, sem que esta doença significasse qualquer desvio espiritual ou pecado por parte do servo do Senhor. A propósito, o profeta que maior número de milagres fez no Antigo Testamento, Eliseu, em que repousava porção dobrada do Espírito Santo que havia estado em Elias, diz-nos as Escrituras, morreu por causa de uma doença (II Rs.13:14).
- A doença é uma conseqüência do juízo divino sobre a humanidade, feita ao primeiro casal, por causa do pecado. Herdamos do primeiro casal, em cujos lombos já estávamos (cfr. Hb.7:10), a natureza pecaminosa e passamos a viver numa terra amaldiçoada em virtude da iniqüidade. Nascidos à imagem e semelhança de Adão (Gn.5:3), concebidos em pecado (Sl.51:5), não temos como deixar de possuir um corpo que está marcado para tornar à terra, como também uma natureza que, adquirida a consciência, nos leva a pecar contra Deus. Estamos destinados a tornar à terra e, como tal, não temos como fugir da doença. Pode ser que morramos por motivo outro que não a doença, mas jamais podemos dizer que, por causa da salvação, jamais ficaremos doentes.
- O corpo humano será redimido pela obra salvadora de Cristo Jesus, mas isto não é algo que já tenha acontecido, mas algo que ainda esperamos (Rm.8:23), algo que acontecerá somente com a glorificação, estágio final do processo da salvação (I Co.15:50-56), que, para a Igreja, se dará quando do arrebatamento. A morte é o último inimigo a ser vencido, algo que se dará tão somente com a destruição do sistema mundano, como nos mostra, claramente o capítulo 25 do livro do profeta Isaías.
- Assim, como ainda estamos neste “corpo do pecado”, enquanto ainda temos um corpo corruptível, o corpo que está destinado à terra, de onde foi formado, temos de conviver com a doença, ela pode aparecer como uma ocorrência em nossas vidas, ainda mais nos tempos trabalhosos em que vivemos, dias em que, apesar da multiplicação da ciência (Dn.12:4), surgiriam cada vez mais doenças (Mt.24:7).
- É oportuno deixar consignado que Deus pode atuar, ao lançar juízos sobre os homens, trazendo doenças sobre as pessoas. É uma das formas de Deus demonstrar Seu desagrado para com o pecado. A Bíblia está, também, repleta de exemplos em que doenças foram utilizadas para julgamento de nações e de povos, como a quinta praga lançada sobre o Egito, a praza das úlceras (Ex.9:8-12); a lepra, que, durante toda a história do povo hebreu, sempre esteve vinculada a uma maldição ou juízo divinos, como nos casos de Miriã (Nm.12:10), de Geazi (II Rs.5:27), e do rei Uzias (II Rs.15:5) e as doenças que acometeram tanto um rei fiel como Asa, mas que havia entristecido o Senhor ao perseguir um profeta(II Cr.16:9,10,12), como um rei infiel, como o rei Jeorão de Judá (II Cr.21:18,19).
- Mas, também, não podemos nos esquecer que, por vezes, a doença foi impingida por Deus não por causa de algum pecado, mas com outros objetivos, como a retidão e sinceridade de alguém, como no caso do filho de Jeroboão (I Rs.14:12,13), ou, mesmo, para a manifestação das obras de Deus, como no caso do cego de nascença (Jo.9:1-3). Vemos, portanto, que a doença não está necessariamente vinculada a pecado e que é, antes de tudo, uma ocorrência a que estão sujeitos todos os homens, diante da sua própria constituição estrutural, depois que o pecado entrou no mundo.
II – O CUIDADO COM A SAÚDE FÍSICA
- Sendo a saúde um estado criado pelo próprio Deus e que se encontra precarizado, tornado imperfeito e insuficiente por causa do pecado, logo percebemos que se trata de um bem que deve ser preservado pelo ser humano. Quando o homem se conscientiza que a saúde é uma dádiva divina, é um estado que corresponde ao propósito de Deus, um dentre tantos dons que o Senhor nos concede, reconhece a necessidade que tem, diante do Senhor, de se esforçar para a sua manutenção, sabendo que, como tudo é do Senhor (Sl.24:1), terá de prestar contas do que fez com o seu organismo durante o tempo de peregrinação sobre a face da Terra (Sl.119:19a).
- O cuidado com a saúde insere-se, portanto, dentre aquelas tarefas que foram cometidas ao ser humano na sua qualidade de “mordomo-mor” sobre a face da Terra. Temos de cuidar de nosso organismo, porque a vida é um dom dado por Deus (Gn.2:7; I Sm.2:6) e que nos está “emprestado”, que nos foi dado em confiança, motivo por que deveremos prestar contas do que tivermos feito com ele, em especial aqueles que alcançarem a salvação na pessoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (II Co.5:10).
- A Bíblia Sagrada afirma que o corpo do salvo é templo do Espírito Santo (I Co.6:19). Sendo templo, é algo que é sagrado, algo que se encontra dedicado para o serviço de Deus. Nosso corpo é morada do Espírito Santo, é a Sua habitação. Sendo assim, devemos manter o nosso corpo em perfeita santidade, porque Deus é santo. Não só não podemos usar nosso corpo como instrumento do pecado, porque isto é comportamento de quem não alcançou a salvação (Rm.6:12,13), como também devemos ter o corpo pronto para ser oferecido em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional (Rm.12:1).
- Como templo do Espírito Santo e como instrumento de justiça e de adoração, o corpo do salvo não pode, em hipótese alguma, ser mantido em um estado de contaminação com o pecado, nem tampouco num estado de fraqueza e de debilidade que comprometa o nosso raciocínio, o nosso pensamento, o nosso discernimento, seja espiritual, seja natural. Precisamos ter um corpo sadio, para que nossas faculdades mentais tenham condição de também se desenvolver plenamente, sem o que não poderemos servir a Deus de acordo com a Sua vontade. “Mens sana in corpore sano” (isto é, mente sã em corpo são) é uma exigência divina para que possamos servir a Deus a contento, de acordo com a excelência da Sua santidade.
- Mas a Bíblia Sagrada também se refere ao corpo como sendo um tabernáculo ou uma tenda. Paulo diz que o nosso corpo é a "… nossa casa terrestre deste tabernáculo…" e, mais, que se trata de uma casa que irá se desfazer (II Co.5:1). Pedro, também, utiliza-se da mesma figura, ao afirmar que "…brevemente hei de deixar este meu tabernáculo…" ( II Pe.1:14).
- Esta figura do corpo como sendo o tabernáculo é muito profunda e significativa. Trata-se de uma expressão utilizada por quem tinha pleno conhecimento do significado do tabernáculo para o povo de Israel. A palavra " tabernáculo" quer dizer habitação, morada e diz respeito à construção móvel que Deus determinou que Moisés fizesse e que acompanhou o povo na sua peregrinação no deserto e que existiu até a construção do templo no reinado de Salomão. O que o tabernáculo pode nos ensinar a respeito do nosso corpo?
- Em primeiro lugar, o tabernáculo era uma construção móvel (Nm.10:21), ou seja, era uma edificação que não foi feita para ficar no mesmo lugar durante todos os tempos, mas algo que ia de um lugar para outro, embora estivesse seguindo um caminho pré-determinado por Deus (qual seja, a Terra Prometida). O nosso corpo, também, não é algo que foi feito para perdurar para sempre. O corpo é algo passageiro, algo que tem um tempo determinado, algo que está submetido ao espaço e ao tempo, algo que envelhece, algo que se modifica, mas algo que deve ser conduzido com um objetivo previamente determinado pelo Senhor, assim como o tabernáculo era levado pelo povo para um lugar já mostrado a Israel por Deus.
- Quando temos consciência de que o nosso corpo é uma construção móvel, é algo que serve para nossa peregrinação no caminho traçado pelo Senhor para cada um de nós, temos uma conduta totalmente diferente com relação a nosso corpo do que o temos feito ou que as pessoas sem esta consciência fazem. Não podemos tratar o corpo como algo irrelevante para Deus quando tomamos consciência de que ele é algo que devemos conduzir na nossa caminhada para o céu.
- Em segundo lugar, o tabernáculo era uma construção que foi feita para um determinado período da história de Israel(I Rs.8:4), ou seja, não foi algo que perdurou para sempre. Nosso corpo, de igual forma, não foi feito para durar para sempre. Nosso corpo é do pó da terra e a ele tornará(Gn.3:19) ou, se estivermos entre aqueles que serão arrebatados ainda vivos, teremos nossos corpos transformados num corpo glorioso(I Co.15:52). O corpo é uma casa terrestre que se desfará, como diz o apóstolo Paulo. Quando sabemos que o nosso corpo irá se desfazer, que ele não herdará a vida eterna, não damos vazão a pensamentos e a desejos instigados pela natureza pecaminosa que têm por finalidade e objetivo a satisfação de necessidades criadas unicamente para o corpo, pois, então, teremos noção de que o corpo é algo passageiro, algo feito apenas para esta dimensão terrestre e que não pode comprometer a nossa eternidade.
- Em terceiro lugar, o tabernáculo foi construído segundo um modelo dado por Deus a Moisés(Ex.25:40). Nosso corpo foi feito segundo a vontade de Deus, pois foi o próprio Deus que o formou e, portanto, deve ser utilizado segundo o modelo estabelecido pelo Senhor, ou seja, deve ser usado e administrado de acordo com a forma determinada por Deus e que se encontra nas Escrituras Sagradas. Qualquer uso do corpo fora destes parâmetros, portanto, é algo que não deve ser admitido nem adotado por um mordomo do Senhor.
- Quando percebemos que o corpo foi feito por Deus e segue um modelo Seu, imediatamente abandonamos o falso pensamento de que " Deus só quer o coração" e de que as coisas relativas ao corpo são irrelevantes do ponto-de-vista de nossa vida espiritual ou que sejam até assunto que prejudique a nossa comunhão com o Senhor. Passamos a ter consciência de que o corpo não é primordial no nosso contacto com Deus mas tem um papel a cumprir, de tal maneira que temos de levá-lo em conta e com ele também nos ocuparmos para que sejamos achados servos fiéis e prudentes por nosso Senhor.
- Em quarto lugar, o tabernáculo não se confundia com a glória de Deus(Ex.40:34-38), mas era através dele que o povo de Israel notava a presença e a direção de Deus na caminhada para Canaã. Nosso corpo, de igual maneira, não se confunde com a glória de Deus. Nosso corpo é matéria, enquanto que Deus é espírito (Jo.4:24), mas é o nosso corpo que serve de receptáculo para a glória do Senhor, para o Seu Espírito. É neste corpo que habita a Divindade (Jo.14:23), de tal maneira que o corpo é também figurado como sendo o templo do Espírito Santo (I Co.6:19). Por causa disto, tudo o que fazemos neste mundo é conhecido dos demais homens através deste corpo e, por meio dele, as pessoas darão, ou não, glória a Deus pelos nossos atos (Mt.5:16) e é pela forma de que dele nos utilizamos que seremos julgados pelo Senhor no tribunal de Cristo (II Co.5:10).
- Quando temos consciência de que o nosso corpo é o instrumento que Deus nos dá para que, neste mundo, o Seu nome seja glorificado pelas obras que façamos, quando percebemos que ele é o veículo pelo qual os demais homens notarão a presença e a direção de Deus em nós e para eles, passamos a ter um comportamento totalmente diverso da conduta negligente e displicente que muitos têm levado em relação aos seus corpos. Os homens não têm condições de ver o nosso interior, de compreender-nos pelo que há dentro de nós, mas somente perceberão o que há em nós, a nossa eterna salvação, a nossa pureza, a nossa felicidade através de nosso corpo, pois é ele que, a exemplo do tabernáculo, fará o homem natural notar que, dentro de nós, dentro daquele invólucro, está a presença e a direção do Senhor.
- Em quinto lugar, o tabernáculo era uma edificação que, exteriormente, não causava esplendor, admiração ou atenção. Com efeito, revela-nos a Bíblia que a parte externa do tabernáculo era composta de uma cobertura de peles de teixugo em cima(Ex.25:14),última cobertura de uma série de camadas de outras peles, cobertura que não causava nenhuma admiração a quem a visse, ao contrário, por exemplo, do templo (seja o primeiro, seja o segundo, como vemos, v.g., em Mt.24:1). De igual modo, o nosso corpo não deve ser o alvo de nossas atenções. A satisfação de suas necessidades não deve ser o centro de nossas vidas (Mt.6:31-33), mas devemos procurar aparecer menos na aparência e na fisionomia e nos conscientizarmos de que, sobre nós, sobre o nosso corpo, deve reluzir a glória de Deus (Jo.3:30).
- Quando nos conscientizamos de que o nosso corpo não deve ser um fim em si mesmo, nossa conduta passa a ser diferente do comportamento que tanto tem caracterizado os nossos dias de culto ao corpo e a tudo o que lhe diz respeito, culto este que tem, inclusive, já invadido a comunidade evangélica. Vivemos, hoje, a época do domínio da moda, da aparência, da beleza estética, com um sem-número de distúrbios e desequilíbrios de toda a sorte. Teremos a devida conduta e nos aproximaremos da modéstia que tanto caracterizou o nosso Senhor em sua vida terrena se nos lembrarmos de que o corpo não deve ter parecer nem formosura, mas deve ser capaz de tornar visível a glória de Deus para os que conosco convivem (vide lições do terceiro trimestre de 2003: 8 - Cuidando do corpo e da mente e 12 - A modéstia cristã).
- Em sexto lugar, o tabernáculo era uma edificação que foi feita com a vinda de materiais de todo o povo de Israel, de tudo quanto Deus tinha dado ao Seu povo quando ele saiu do Egito, uma contribuição coletiva e voluntária de todos os israelitas (Ex.35:20-29). De igual modo, Deus, ao fazer o corpo do homem, teve a contribuição de todos os elementos da terra, pois, como vimos, a composição química do organismo humano possui todos os elementos, ainda que em pequenas quantidades, como a demonstrar que o nosso corpo é o resultado de uma cooperação coletiva de toda a natureza.
- Quando observamos que o nosso corpo é resultado de uma combinação de todos os elementos da terra, percebemos, como nunca, que o homem deve respeitar a natureza e dela cuidar com extremo zelo, pois somos, por assim dizer, uma síntese da natureza. Deus fez-nos desta natureza, dotou-nos de um corpo que é a combinação de toda a natureza, para que nos sentíssemos integrados nela, como elemento-chave para a manutenção do seu equilíbrio. Quando não exercemos bem esta mordomia, sofremos juntamente com a natureza e, tal como ela, nosso corpo aguarda uma redenção (Rm.8:22,23).
- Em sétimo lugar, o tabernáculo foi substituído pelo templo de Salomão, mais majestoso e cuja glória ficou indelevelmente marcada na mente dos israelitas, mesmo após décadas de cativeiro (Ed.3:12). Aliás, o que caracteriza e diferencia o templo (ou os templos) do tabernáculo é que nele(s) a glória de Deus era uma nota marcante (I Rs.9:3;Ag.2:7), enquanto que, no tabernáculo, ela se efetivava pela nuvem ou pelo fogo, que ficavam sobre o tabernáculo (Ex.40:38). De igual modo, o nosso corpo, tal qual o tabernáculo, tem a glória de Deus sobre nós, quando a Ele nos consagramos e, através de nosso corpo, esta glória é demonstrada aos demais seres humanos, mas não se trata de um corpo glorioso, de um corpo que tenha a glória como sua característica. Este corpo terreno jamais será caracterizado pela glória, pois é um corpo terreno, corpo este que será substituído por um corpo espiritual, um corpo glorioso (I Co.15:40-49).
- Quando temos consciência de que o corpo que agora temos será substituído por um corpo espiritual, por um corpo glorioso, passamos a viver diferentemente, na perspectiva da vinda de Jesus e da eternidade, perspectivas estas indispensáveis para que tenhamos uma vida santa e consagrada a Deus (vide lição 13 do terceiro trimestre de 2003 - Esperando a vinda de Jesus).
- Além de ser comparado a um tabernáculo, o corpo é também chamado de "templo do Espírito Santo" (I Co.6:19), como vimos supra, numa perspectiva que já vimos, em parte, ao tratarmos da consideração do corpo como tabernáculo, pois tanto o templo, quanto o tabernáculo nos dão de idéia de morada, de habitação. Esta morada e esta habitação, entretanto, representam algo mais do que o que já temos falado, ou seja, de que seja uma morada de Deus. Quando dizemos que o corpo é o templo do Espírito Santo, devemos ter a exata noção desta afirmação diante do que se entendia por templo na época em que foi escrito o texto pelo apóstolo Paulo.
- Quando Paulo fala em templo, está se referindo a um lugar de adoração, a um lugar onde a divindade era cultuada. Como judeu que era, Paulo, ao se utilizar da expressão " templo" bem sabia que estava se referindo a um lugar de adoração, pois o templo era a casa santificada pelo próprio Deus, onde Deus prometera estar presente e atento a todas as súplicas do Seu povo (I Rs.9:3; II Cr.7:16) bem como casa de sacrifício, onde Deus prometer estar pronto a perdoar e purificar o Seu povo (II Cr.7:12-14). Ao mesmo tempo, enquanto apóstolo dos gentios, escrevendo para gentios ("in casu", os coríntios), Paulo sabia que o templo era um local onde se praticava o culto às divindades, onde os gentios sacrificavam e praticavam atos que agradavam aos deuses, tanto assim que, por exemplo, os deuses de fertilidade tinham seus templos como verdadeiros prostíbulos e locais de obscenidades.
- Assim, quando Paulo nos afirma que o nosso corpo é templo do Espírito Santo, está nos dizendo que o corpo deve ser uma parte do homem que deve ser destinada a agradar ao Senhor. O corpo é um local onde devemos adorar a Deus, um lugar onde devemos demonstrar a pureza de nosso interior, um lugar que deve demonstrar o perdão dos nossos pecados, um lugar onde tudo o que façamos tenha por objetivo agradar a Deus. Muito ao contrário dos que defendem a falsa doutrina de que " Deus só quer o coração", o que a Bíblia nos ensina, através desta figura, é que o corpo é o lugar em que devemos adorar a Deus, ou seja, servi-lO. É através do corpo que estaremos comprovando se, realmente, fomos santificados, fomos perdoados, fomos purificados e se, realmente, estamos agradando a Deus.
- Outra expressão bíblica utilizada para o nosso corpo é a que compara o corpo humano a um vaso de barro. Jeremias, no capítulo 18 de seu livro, relata-nos a experiência que Deus lhe fez passar na casa do oleiro, em que diz que o homem nada mais é do que um vaso de barro nas Suas mãos (Jr.18:6) e, no livro de Lamentações, afirma que os filhos de Sião " são reputados por vasos de barro " (Lm.4:22). Paulo, quando escreve aos coríntios, também afirma que temos o conhecimento de Jesus Cristo, um verdadeiro tesouro, "em vasos de barro" (II Co.4:2) e torna a fazer a comparação do homem como um vaso de barro quando escreve a Timóteo, dizendo que "…há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém para desonra" e que "… se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor…" ( II Tm.2:20,21).
- A imagem do oleiro e do vaso é uma figura bíblica que nos fala do homem exterior, do corpo humano e que demonstra que seu criador é o Senhor, tanto quanto das demais partes do ser humano (alma e espírito). Também nos dá conta de que o corpo é um elemento material e que é feito do pó da terra. Mas o prisma que queremos aqui ressaltar desta figura bíblica é a que diz respeito ao corpo como um veículo para a comunicação da glória de Deus. O vaso tem de ter um conteúdo. Não basta que tenha um material, mas que seja usado para guardar um conteúdo. Paulo afirma-nos que este conteúdo tem de ser um tesouro, ou seja, que o vaso esteja próprio para " a iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo" ( II Co.4:6b). Nosso corpo deve servir para que Jesus seja glorificado entre os homens, deve refletir " como um espelho a glória do Senhor" (II Co.3:18).
- Quando falamos que nosso corpo é um vaso de barro, ressaltamos a fraqueza de nosso corpo, a sua debilidade, a sua fragilidade, a sua dependência extrema da parte do oleiro, que é o Senhor. Quando nos conscientizamos de que nosso corpo é débil, é frágil, é apenas um vaso de barro, não damos importância à aparência, passamos a ser vigilantes quanto à manutenção do conteúdo, pois o vaso, em si mesmo, valor algum tem, pois é apenas um vaso de barro, mas o que está dentro de si, o tesouro, este, sim, é dotado de valor e nos faz valer algo. Devemos valorizar o que está dentro de nós, jamais nos deixando iludir pelo astucioso comprador, o adversário de nossas almas (Pv.20:14).
- Já pudemos perceber que, nos tempos trabalhosos em que estamos a viver, não faltam elementos que procuram distorcer este cuidado com a saúde física, buscando nos levar para uma destruição completa deste “tabernáculo”, deste “templo do Espírito Santo”.
- Dentre as características dos homens dos tempos trabalhosos, como temos estudado durante este trimestre, está a amizade com os deleites acima da amizade com Deus (II Tm.3:4). A busca incessante do prazer a todo custo tem sido uma tônica da atualidade. O resultado disto, diante da incontinência, que também é característica do nosso tempo, é um sem-número de doenças e de enfermidades que atingem níveis nunca antes vividos no planeta, de tal sorte que, apesar de todo o desenvolvimento da ciência, está a humanidade a enfrentar um número espetacular de epidemias e endemias em todo o planeta, doenças incuráveis e que estão a matar cada vez mais e cuja cura, muitas vezes, é impossível, porque se encontra além das próprias possibilidades da ciência, por mais evoluída que ela possa ser.
- A busca incessante do prazer tem multiplicado os problemas relacionados com as doenças sexualmente transmissíveis (DST), entre as quais ganha relevo a “aids” (síndrome de imunodeficiência adquirida), enfermidade que tem matado milhões de pessoas anualmente em todo o mundo, apesar dos esforços gigantescos dos governos e das grandes corporações da indústria química em busca de uma cura. Não só a “aids”, mas todas as demais doenças sexualmente transmissíveis (cada vez mais freqüentes e que não são debeladas, embora muitas tenham cura) revelam um ambiente de promiscuidade e de prostituição, uma sexualidade que está totalmente em desacordo com os princípios estabelecidos por Deus. O homem, na sua arrogância e rebeldia, não admite reconhecer a necessidade de uma modificação de sua conduta sexual, preferindo criar paliativos como o “sexo seguro” e a massificação do uso de preservativos, a admitir que a segurança e a saúde dependem, fundamentalmente, de se voltar ao que determina a Palavra de Deus a respeito. Não é à toa que, embora os grupos de risco tenham sido modificados ao longo dos anos, jamais se encontre entre eles o grupo dos verdadeiros e genuínos servos do Senhor que praticam o sexo conforme os ditames da Bíblia Sagrada.
- Outro grave problema de saúde dos nossos dias é a obesidade, já considerada uma verdadeira endemia, inclusive, e a começar dos países desenvolvidos, ditos de Primeiro Mundo. A obesidade é resultado de uma alimentação desequilibrada, fundada em alimentos industrializados e que são produzidos sob o prisma do lucro cada vez maior, bem como de um sedentarismo, que é fruto do luxo e do conforto buscados cada vez mais pela “sociedade globalizada de consumo”. A falta de exercícios físicos e a má alimentação resultam no aumento da massa corporal, com inevitável comprometimento das funções orgânicas, gerando uma série de desequilíbrios, que nada mais são que fatores geradores de doenças. Hoje, temos crianças e adolescentes sofrendo de enfermidades que eram, até pouco tempo atrás, peculiares aos idosos, como hipertensão arterial, diabetes e arterioesclerose. O combate à obesidade exige uma total transformação do atual “modus vivendi” da humanidade, o que está fora do alcance da ciência médica. A ganância, a busca do luxo, em uma palavra, o amor do dinheiro (I Tm.6:10), não permitem que se reverta um quadro tão prejudicial ao gênero humano.
- Por se falar em ganância e em amor do dinheiro, estão eles também vinculados a outro grave problema de saúde registrado nos dias atuais, as doenças que são subproduto da desnutrição alimentar e das precárias condições de saneamento básico em todo o mundo. Milhões de pessoas morrem por causa das péssimas condições de higiene a que estão submetidas, bem como por causa da fome. A miséria e a exclusão de milhões de pessoas dos benefícios do progresso e da civilização têm gerado mortes sobre mortes. A contaminação da água pela falta de sistemas de esgotos, a falta de tratamento da água, a falta de alimentação num mundo cada vez mais poluído e hostil à espécie humana são causadores de inúmeras doenças e mortes. Os tempos trabalhosos dos homens “amantes de si mesmo”, “cruéis”, “sem amor para com os bons” têm produzido milhares de mortos entre crianças inocentes e pessoas que sofrem o processo desumano e antibíblico de exclusão social e de concentração de renda nas mãos daqueles que estão a enriquecer cada vez mais, da “futura corte do Anticristo” (cfr. Ap.18).
III – O CUIDADO COM A SAÚDE MENTAL
- Mas, como dissemos supra, não basta cuidarmos do corpo. A saúde envolve, também, a mente, esta faculdade que não é do corpo, mas, sim, da alma. Voltando ao Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, vemos que “saúde mental” é “estado caracterizado pelo desenvolvimento equilibrado da personalidade de um indivíduo, boa adaptação ao meio social e boa tolerância aos desafios da existência individual e social”. A saúde mental é o mesmo estado de equilíbrio que caracteriza a saúde física, mas que está voltada para a personalidade do indivíduo.
- A alma é aquela porção do homem que nos permite perceber que somos diferentes dos demais seres, que nos permite conhecer a nós mesmos, que faz com que sejamos portadores de um entendimento, de um sentimento, de uma vontade. Esta junção de entendimento, sentimento e vontade é o que se denomina de "PERSONALIDADE".
- A palavra " personalidade" vem de " pessoa" que, por sua vez, vem de " persona", palavra latina que significa " pelo som". " Persona" é o nome que recebiam as máscaras dos atores no teatro antigo. Ao contrário do que ocorre hoje, nos teatros da Grécia ou de Roma, na Antigüidade, os atores não mostravam seus rostos, mas faziam suas apresentações segurando máscaras que escondiam as suas faces, exatamente para que o público soubesse que não eram as pessoas que estavam encenando que viviam aquelas situações mas as "personagens" da peça teatral. A "pessoa" , portanto, era a personagem, um ser diferente daquele ator que a estava representando no palco.
- A nossa alma, portanto, é a nossa "pessoa", é aquilo que nos faz diferentes dos demais, é a nossa parte que nos identifica diante de Deus e dos homens. É a nossa alma que contém a nossa "personalidade", aquilo que nós somos e que, através do corpo, tornamos conhecidos aos homens e a Deus (se bem que Deus não necessita da exteriorização do nosso corpo para nos conhecer, pois Ele bem sabe o que há no nosso íntimo, antes que isto venha à tona no mundo exterior - I Sm.16:7; Jo.2:25).
- Esta personalidade do homem precisa estar sob o governo de Deus. É algo que também nos foi dado por Deus e do qual também deveremos prestar contas diante do Senhor de todas as coisas. Que esta personalidade, que esta individualidade é de Deus não há qualquer dúvida pelo que está nas Escrituras, como, por exemplo, no Sl.24:1, onde, textualmente, diz-se que é do Senhor " aqueles que nele (i.e., no mundo) habitam", ou seja, cada indivíduo, cada alma. Em Ez.18:4, o texto é ainda mais enfático, ao afirmar que " Eis que todas as almas são Minhas (é o Senhor quem está falando, observação nossa).
- Quantas vezes ouvimos alguém dizer que não pode mudar, que esta é a sua personalidade, é o seu modo de ser, é o seu temperamento, é o seu caráter, que Deus o fez assim e assim ele será para sempre, tendo os outros de aceitá-lo "por amor ao próximo". Entretanto, tais pensamentos são totalmente contrários ao que nos ensina a Palavra de Deus. Esta personalidade, esta "nossa" individualidade, este "nosso" jeito de ser não é " nosso", mas de Deus. Foi Deus quem nos criou, inclusive a "nossa" alma e ela tem de estar sob o Seu senhorio. Eis um dos grandes, senão o maior desafio do homem na sua busca de Deus: renunciar-se a si mesmo, renunciar ao seu "eu", à "sua" personalidade e colocá-la à inteira disposição do Senhor.
- Não há outro caminho para o fiel mordomo do Senhor, não há outro modo para que possamos agradar a Deus e servi-lO verdadeiramente. É este o sentido da palavra que Jesus proferiu ao dizer que " quem achar a sua vida (ou alma) perdê-la-á e quem perder a sua vida por amor de Mim achá-la-á" (Mt.10:39). Se negamos a nossa própria personalidade, se deixamos de viver para que Cristo viva em nós(Gl.2:20), ou seja, tenha pleno controle de nossa alma, teremos encontrado a verdadeira vida, que é a comunhão perfeita com o Senhor, pois a alma é do Senhor e não podemos querer nos afastar dEle, o que será morte e a pior de todas as mortes, a morte eterna, a morte espiritual, a chamada segunda morte (Ap.20:14,15).
- Assim, também temos de cuidar da saúde mental, ou seja, mantermos um equilíbrio em nossa personalidade, equilíbrio este que está diretamente relacionado com a nossa submissão voluntária a Deus e à Sua vontade. Sem que renunciemos a nós mesmos e aceitemos o plano de Deus para as nossas vidas, teremos imensos conflitos em nosso interior e sucumbiremos às enfermidades mentais, aos males psicopatológicos, que, não raras vezes, gerarão doenças físicas, o que se costumou denominar de “doenças psicossomáticas”, males físicos que são causados por problemas psíquicos, distúrbios nas funções orgânicas que têm origem na mente das pessoas, em problemas psicológicos.
- Os tempos trabalhosos em que vivemos são dias de inúmeros distúrbios mentais. Praticamente não há pessoa que não se queixe de problemas relacionados com a mente, sejam problemas emocionais, sentimentais, afetivos, sejam distúrbios mais graves. Chegou-se mesmo a cunhar o dito popular que de “poeta, médico e louco, todo muito tem um pouco”. O fato, entretanto, é que as enfermidades psíquicas têm aumentado a cada dia que passa.
- O aumento do pecado no mundo é, sem dúvida, o principal motivo para a intensificação dos problemas psíquicos, das enfermidades mentais. Os tempos trabalhosos são tempos de desamor, de egoísmo, de crueldade, de ingratidão, de falta de afeto natural. O individualismo e egoísmo crescentes levam à completa desconsideração do próximo, levam a um progressivo e contínuo isolamento das pessoas, a uma desconfiança cada vez maior. Tudo isto abala a estrutura psíquica do ser humano, que não foi feito para viver só (Gn.2:18), que necessita ter um mínimo de convivência com o próximo, que precisa amar e ser amado, que necessita receber afeto e carinho, que depende de uma condição mínima de convivência para que possa viver.
- Os dias de hoje, entretanto, são dias de crueldade, de egoísmo, em que as pessoas temem relacionar-se com outras, medo este que já está se tornando pavor diante da crueldade e da ingratidão reinantes. Neste isolamento de tudo e de todos, os homens angustiam-se, entram em depressão, recorrendo a subterfúgios que somente aumentam ainda mais as suas carências. O uso de drogas para se fugir da realidade e se alcançar a alegria momentânea, a busca do prazer sexual como sucedâneo do amor, a procura das riquezas para se fazer reconhecido e respeitado no meio social, o uso da tecnologia para a criação de mundos virtuais, tudo tem sido vão na solução deste impasse, nesta incessante e incansável investigação para que obter o equilíbrio mental e psíquico, algo que somente se obtém mediante o restabelecimento da comunhão com Deus, o que se faz somente por intermédio de Jesus Cristo.
- As alternativas que o homem cria para superar esta sua carência de Deus na sua alma não passam de mais algumas das muitas invenções por ele forjadas (Ec.7:29), que somente têm produzido mais problemas emocionais, sentimentais, afetivos e psíquicos. Assim, o uso de drogas aumenta a criminalidade e a violência, gerando ainda mais traumas e problemas de isolamento, piorando a dura realidade dos tempos trabalhosos. O prazer sexual desregrado e ilimitado atinge com ferida mortal a instituição familiar, gerando ainda mais falta de afeto e de proteção ao gênero humano. A ganância também é fator de maior desequilíbrio, com aumento da violência, da criminalidade e redução do homem a mera mercadoria, enquanto que o uso da tecnologia tem animalizado ainda mais o homem, como os perniciosos efeitos da internet têm comprovado atualmente (pedofilia, disseminação da pornografia, pactos coletivos de suicídio etc.).
- Em meio a este “vazio afetivo e espiritual”, o adversário de nossas almas, que cega o entendimento dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho de Cristo (II Co.4:4), tem intensificado os seus ataques, aproveitando-se da situação para contaminar as mentes humanas com toda sorte de mensagens prejudiciais e destrutivas, seja pelo controle da mídia, onde tem disseminado toda a sorte de falsos ensinos e de doutrinas opostas à Palavra de Deus, seja pela divulgação de doutrinas consistentes na busca de uma “espiritualidade individual”, por meio de meditações, técnicas terapêuticas repletas de esoterismo, quando não no explícito culto a ele próprio (o satanismo). A atuação demoníaca tem se fortalecido grandemente, com grave prejuízo à saúde mental, como, aliás, teremos ocasião de estudar em lição próxima.
- Diante de um estado tão calamitoso, a Igreja deve se lembrar que foi chamada para fora deste mundo de entendimento cegado pelo adversário, para ter a “mente de Cristo” (I Co.2:16). A “mente de Cristo”, ensina-nos Paulo, somente é obtida mediante a ação do Espírito Santo em nossas vidas, pois “…ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus”(I Co.2:11 “in fine”). Entretanto, pelo Seu grande amor, “…Deus no-las revelou pelo Seu Espírito, porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus(…) nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.” (I Co.2:10,12).
- Depende, portanto, de cada um de nós permitir que o Espírito Santo habite em nós, para que venhamos a conhecer as coisas de Deus e, assim, ter a “mente de Cristo”. Sem a “mente de Cristo”, jamais teremos saúde mental. Sem o Espírito de Deus, estaremos sujeitos a sermos cegados em nosso entendimento pelo adversário de nossas almas, cujos ardis não podemos ignorar (II Co.2:11). Precisamos ter uma vida de santidade, de comunhão com Deus, precisamos buscar a Deus para não permitir que a nossa mente venha a ser enganada pelo inimigo.
- Para termos a “mente de Cristo”, é indispensável que meditemos na Palavra do Senhor de dia e de noite (Sl.1:1,2). É fundamental que não permitamos que os nossos olhos sejam a porta de entrada daquilo que não agrada a Deus (Mt.5:22,23). Se vigiarmos para que os nossos sentidos físicos não sejam utilizados para levar à nossa mente aquilo que não é agradável ao Senhor, certamente estaremos preparando terreno para que o Espírito possa atuar em nossa mente e, assim, tenhamos a “mente de Cristo”, tudo discernindo espiritualmente e evitando ser apanhados nos embaraços e laços que o adversário sempre está a pôr diante de nós.
- Como diz o poeta sacro, “nas horas que passo pensando em Jesus, as trevas desfaço, buscando a luz. Que horas de vida tão doces pra mim, Jesus me convida que eu suba para Si” (primeira estrofe do hino 17 da Harpa Cristã). Em que temos pensado durante o dia? Que temos visto e o que tem chamado a nossa atenção? A saúde mental exige que tenhamos a “mente de Cristo”. Sem ela, cairemos na mesma “onda” dos incrédulos, correndo de um lado para outro, cegos pecadores, que nada enxergam por causa de seu pecado (Is.59:10; Sf.1:17), o que redundará em problemas psíquicos, que podem até gerar doenças psicossomáticas. As depressões, ansiedades, síndromes de pânico e demais enfermidades mentais, tão corriqueiras nos dias de hoje, relacionadas estão quase sempre com esta falta da “mente de Cristo”. Que tenhamos saúde mental nos submetendo ao Senhor e nEle pensando a todo instante!
IV – O CRENTE DIANTE DAS DOENÇAS
- Visto que temos de cuidar da saúde física e mental, já que isto faz parte da mordomia humana, em especial, daqueles que estão em comunhão com Deus, os integrantes da Igreja, como devemos nos comportar diante das doenças? As doenças são inevitáveis, como, então, enfrentá-las?
- Por primeiro, como já dissemos supra, nem toda doença é resultado de uma punição divina, de um pecado específico. A doença é algo que vem ao homem por causa da entrada do pecado no mundo, mas pode ser tanto um castigo divino, como uma oportunidade para a manifestação das obras de Deus, como resultado de negligência do homem no desempenho da sua mordomia em relação a seu corpo e a sua mente.
- Se assim é, o primeiro passo para enfrentarmos uma doença é saber a sua causa, a sua origem. Se a doença é fruto de um castigo divino, de uma punição do Senhor, em vão será nossa ida aos médicos, pois se se trata de uma ação divina, de uma “ferida” de Deus, os médicos nada poderão fazer para debelála. “Operando Eu, quem impedirá?”, diz o Senhor por intermédio do profeta (Is.43:13 “in fine”). Na Bíblia, temos dois exemplos elucidativos desta realidade: Miriã, feita leprosa por ação direta do Senhor, foi curada, depois que Moisés pediu a Deus que a curasse. Detectado o problema da doença, obteve-se a cura. Já no caso do rei Asa, igualmente ferido pelo Senhor, não foi ele curado, já que buscou ajuda junto aos médicos, quando o seu problema era diante do Senhor, pelo mal que fizera a um profeta.
- A falta de conhecimento da causa da doença tem sido um dos principais fatores para a desorientação e para o grande sofrimento que acometem muitos crentes e seus familiares em instantes de doença. Corre-se de um lado para outro, visitam-se médicos de todo tipo e de todos os lugares, não raro esgotando-se os recursos econômico-financeiros de muitos, a exemplo do que ocorreu com a mulher do fluxo de sangue (Mc.5:26; Lc.8:43), quando a questão é de outra natureza. Por falta de discernimento, também, fazem-se filas de pessoas orando pelo enfermo, dia após dia, sem qualquer resultado efetivo, gerando apenas escândalo e descrédito, também porque o doente não fez a sua parte, pedindo a Deus a revelação da causa do mal, Deus que continua a revelar Seu segredo aos Seus servos (Am.3:7). Se formos humildes, se nos pusermos debaixo da potente mão de Deus(I Pe.5:6), nestes momentos de enfermidade, certamente teremos o discernimento espiritual e, guiados pelo Espírito de Deus, saberemos tirar importantes lições destes momentos, pois Deus também é o autor do dia mau, feito para que nos resistamos durante a sua passagem (Pv.16:4; Ef.6:13).
- Devemos, portanto, ante a doença, buscar a orientação divina, a direção do Espírito Santo, para não só sabermos a causa da doença, como também como devemos nos conduzir durante o seu tratamento. Assim fazendo, contribuiremos não só para a nossa saúde, como para o fortalecimento espiritual próprio, da igreja e de todos os que estão à nossa volta. Mesmo na doença, o crente pode ser uma bênção!
- Vemos, pois, que não é falta de fé nem demonstração de incredulidade a ida de um crente a um médico. Muito pelo contrário, em momento algum nas Escrituras há qualquer menosprezo ou desprezo pela atividade médica, sem dúvida uma das mais sublimes da humanidade. Houve até um grande cooperador da obra de Deus que era médico, Lucas, que é afetuosamente chamado por Paulo de “médico amado” (Cl.4:14). No entanto, precisamos ter o devido discernimento espiritual para sabermos se a ida ao médico solucionará, ou não, o problema da doença.
- Este discernimento espiritual deverá ser obtido pelo próprio doente. Não podemos julgar os outros, pois não sabemos o que há no interior do homem (I Sm.16:7) e, portanto, cabe ao próprio doente descobrir o motivo de sua doença. Quando muito, podemos interceder por ele junto ao Senhor, consolá-lo e confortá-lo, por meio de visitas, impor as mãos sobre ele e orar para que seja curado, mas jamais julgá-lo. Não cometamos o mesmo erro dos amigos de Jó!
- Se o problema for de pecado, o doente deve confessá-lo e dele se arrepender para que alcance a cura. É por isso que Tiago ensina que, nestes casos, mormente quando a doença seja tal que não se permita a locomoção até a igreja local, deva o doente solicitar a visita de um presbítero, a fim de que, após a confissão, haja a oração, com a unção com óleo, que trará a cura (Tg.5:14,15).
- Se o problema não for de pecado, mas de manifestação da obra de Deus, devemos aguardar que o Senhor faça a Sua obra, o que poderá ocorrer tanto na cura quanto na morte física. Devemos ter a resignação como conduta, pedindo a Deus misericórdia para suportar o sofrimento e intensificando a nossa comunhão com Ele. Estejamos certos que, se se trata de uma provação divina, ela é para o nosso bem, para melhorar nossa condição diante do Senhor (Rm.8:28). As dores, o incômodo, o sofrimento não são fáceis, mas peçamos ao Senhor que tenha misericórdia de nós, que nos console e conforte para que o Seu propósito seja cumprido. Jó assim procedeu e, antes de ser sarado pelo Senhor, testemunhou que todos os pesadelos, todas as dores, todo o sofrimento atroz de sua enfermidade física lhe havia proporcionado uma maior intimidade com Deus (Jó 42:1-6).
- Se a doença tiver como causa a negligência em o nosso cuidado com o corpo, devemos, sim, ir ao médico e observar as suas orientações. Devemos mudar a nossa forma de cuidar do organismo, sabendo que aquilo que semearmos, haveremos de colher, até porque Deus não Se deixa escarnecer (Gl.6:7). Faz-se preciso ter um “modus vivendi” saudável, de acordo com a vontade do Senhor, evitando, de todas as maneiras e formas, nos acomodarmos à maneira de viver dos homens dos tempos trabalhosos. Não podemos assumir a forma deste mundo, não podemos nos conformar com este mundo (Rm.12:2) e isto não está relacionado apenas com o aspecto espiritual, mas, também, com a forma como cuidamos de nosso corpo e da nossa mente.
- Infelizmente, são muitos os cristãos que estão se deixando levar pelos pensamentos e concepções deste mundo, prejudicando grandemente a sua saúde. Mantêm uma dieta alimentar inadequada, rendem-se ao sedentarismo e à agitação cada vez mais intensa, sacrificando a sua saúde física e mental, sem qualquer necessidade. Não acolhamos o modo de vida insano daqueles que estão cegos em seu entendimento pelo adversário de nossas almas. Tenhamos uma vida saudável, que corresponda à vontade do Senhor.
- Dentre os maus hábitos dos nossos dias, um diz respeito à total falta de prevenção. Quando falamos em médicos, sempre nos reportamos à medicina curativa, mas devemos recorrer aos médicos também como prevenção. Periodicamente, devemos comparecer ao médico para um “check up”, principalmente quando atingimos a meia idade, onde costumam surgir as principais complicações de saúde.
- A ida a médicos deve ser feita, também, com discernimento espiritual. Nos dias em que vivemos, muitos profissionais da saúde estão comprometidos com terapias, técnicas e procedimentos que adotam filosofias e pensamentos contrários à sã doutrina. É preciso bem verificarmos o tipo de tratamento que nos sugerem e as técnicas e terapias propostos, evitando que adotemos princípios e procedimentos que contrariam a Palavra de Deus. Também precisamos ter a direção do Espírito Santo para não cairmos em mãos de profissionais sem o devido preparo e que sejam animados única e exclusivamente pelo vil metal. Tenhamos cuidado para que não entreguemos a nossa saúde para os “…médicos que não valem nada” (Jó 13:4).
- Fora as hipóteses de comprometimento com a sã doutrina ou de despreparo intelectual, devemos reconhecer os médicos como autoridades constituídas por Deus para cuidar de nossa saúde e, deste modo, seguir rigorosamente as suas prescrições. Não nos esqueçamos das palavras do Senhor Jesus, no sentido de que os doentes precisam de médico (Mt.9:12; Mc.2:17; Lc.5:31).
Muitos crentes dão muito mau testemunho ao descumprirem as prescrições médicas e sofrerem prejuízo em sua saúde por causa
de tal comportamento.
Rebelião é como pecado de feitiçaria e o porfiar é como iniqüidade e idolatria (I Sm.15:23), atitudes que não só comprometem a saúde física e mental, como a própria espiritualidade do cristão. Obedecer sempre é melhor do que sacrificar! (I Sm.15:22).
OBS: Sigamos o exemplo de José, que, mesmo sendo o governador do Egito, não deixou de reconhecer a autoridade dos médicos, os únicos que poderiam corretamente embalsamar o corpo de Jacó (Gn.50:2). Não podemos desmerecer o conhecimento científico destes profissionais, posto à disposição para o nosso bem-estar. Ademais, quem não tem condição intelectual, não deve, mesmo, aventurar-se como médic, comos nos dá Is.3:7, onde se extrai a lição de que, para ser médico, como para ser príncipe do povo, necessário se faz uma preparação.
A Bíblia está repleta de exemplos de homens e mulheres de Deus que, apesar de terem uma vida de comunhão com o Senhor, adoeceram e, por vezes, até morreram doentes, sem que esta doença significasse qualquer desvio espiritual ou pecado por parte do servo do Senhor. A propósito, o profeta que maior número de milagres fez no Antigo Testamento, Eliseu, em que repousava porção dobrada do Espírito Santo que havia estado em Elias, diz-nos as Escrituras, morreu por causa de uma doença (II Rs.13:14).
- A doença é uma conseqüência do juízo divino sobre a humanidade, feita ao primeiro casal, por causa do pecado. Herdamos do primeiro casal, em cujos lombos já estávamos (cfr. Hb.7:10), a natureza pecaminosa e passamos a viver numa terra amaldiçoada em virtude da iniqüidade. Nascidos à imagem e semelhança de Adão (Gn.5:3), concebidos em pecado (Sl.51:5), não temos como deixar de possuir um corpo que está marcado para tornar à terra, como também uma natureza que, adquirida a consciência, nos leva a pecar contra Deus. Estamos destinados a tornar à terra e, como tal, não temos como fugir da doença. Pode ser que morramos por motivo outro que não a doença, mas jamais podemos dizer que, por causa da salvação, jamais ficaremos doentes.
- O corpo humano será redimido pela obra salvadora de Cristo Jesus, mas isto não é algo que já tenha acontecido, mas algo que ainda esperamos (Rm.8:23), algo que acontecerá somente com a glorificação, estágio final do processo da salvação (I Co.15:50-56), que, para a Igreja, se dará quando do arrebatamento. A morte é o último inimigo a ser vencido, algo que se dará tão somente com a destruição do sistema mundano, como nos mostra, claramente o capítulo 25 do livro do profeta Isaías.
- Assim, como ainda estamos neste “corpo do pecado”, enquanto ainda temos um corpo corruptível, o corpo que está destinado à terra, de onde foi formado, temos de conviver com a doença, ela pode aparecer como uma ocorrência em nossas vidas, ainda mais nos tempos trabalhosos em que vivemos, dias em que, apesar da multiplicação da ciência (Dn.12:4), surgiriam cada vez mais doenças (Mt.24:7).
- É oportuno deixar consignado que Deus pode atuar, ao lançar juízos sobre os homens, trazendo doenças sobre as pessoas. É uma das formas de Deus demonstrar Seu desagrado para com o pecado. A Bíblia está, também, repleta de exemplos em que doenças foram utilizadas para julgamento de nações e de povos, como a quinta praga lançada sobre o Egito, a praza das úlceras (Ex.9:8-12); a lepra, que, durante toda a história do povo hebreu, sempre esteve vinculada a uma maldição ou juízo divinos, como nos casos de Miriã (Nm.12:10), de Geazi (II Rs.5:27), e do rei Uzias (II Rs.15:5) e as doenças que acometeram tanto um rei fiel como Asa, mas que havia entristecido o Senhor ao perseguir um profeta(II Cr.16:9,10,12), como um rei infiel, como o rei Jeorão de Judá (II Cr.21:18,19).
- Mas, também, não podemos nos esquecer que, por vezes, a doença foi impingida por Deus não por causa de algum pecado, mas com outros objetivos, como a retidão e sinceridade de alguém, como no caso do filho de Jeroboão (I Rs.14:12,13), ou, mesmo, para a manifestação das obras de Deus, como no caso do cego de nascença (Jo.9:1-3). Vemos, portanto, que a doença não está necessariamente vinculada a pecado e que é, antes de tudo, uma ocorrência a que estão sujeitos todos os homens, diante da sua própria constituição estrutural, depois que o pecado entrou no mundo.
II – O CUIDADO COM A SAÚDE FÍSICA
- Sendo a saúde um estado criado pelo próprio Deus e que se encontra precarizado, tornado imperfeito e insuficiente por causa do pecado, logo percebemos que se trata de um bem que deve ser preservado pelo ser humano. Quando o homem se conscientiza que a saúde é uma dádiva divina, é um estado que corresponde ao propósito de Deus, um dentre tantos dons que o Senhor nos concede, reconhece a necessidade que tem, diante do Senhor, de se esforçar para a sua manutenção, sabendo que, como tudo é do Senhor (Sl.24:1), terá de prestar contas do que fez com o seu organismo durante o tempo de peregrinação sobre a face da Terra (Sl.119:19a).
- O cuidado com a saúde insere-se, portanto, dentre aquelas tarefas que foram cometidas ao ser humano na sua qualidade de “mordomo-mor” sobre a face da Terra. Temos de cuidar de nosso organismo, porque a vida é um dom dado por Deus (Gn.2:7; I Sm.2:6) e que nos está “emprestado”, que nos foi dado em confiança, motivo por que deveremos prestar contas do que tivermos feito com ele, em especial aqueles que alcançarem a salvação na pessoa de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (II Co.5:10).
- A Bíblia Sagrada afirma que o corpo do salvo é templo do Espírito Santo (I Co.6:19). Sendo templo, é algo que é sagrado, algo que se encontra dedicado para o serviço de Deus. Nosso corpo é morada do Espírito Santo, é a Sua habitação. Sendo assim, devemos manter o nosso corpo em perfeita santidade, porque Deus é santo. Não só não podemos usar nosso corpo como instrumento do pecado, porque isto é comportamento de quem não alcançou a salvação (Rm.6:12,13), como também devemos ter o corpo pronto para ser oferecido em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional (Rm.12:1).
- Como templo do Espírito Santo e como instrumento de justiça e de adoração, o corpo do salvo não pode, em hipótese alguma, ser mantido em um estado de contaminação com o pecado, nem tampouco num estado de fraqueza e de debilidade que comprometa o nosso raciocínio, o nosso pensamento, o nosso discernimento, seja espiritual, seja natural. Precisamos ter um corpo sadio, para que nossas faculdades mentais tenham condição de também se desenvolver plenamente, sem o que não poderemos servir a Deus de acordo com a Sua vontade. “Mens sana in corpore sano” (isto é, mente sã em corpo são) é uma exigência divina para que possamos servir a Deus a contento, de acordo com a excelência da Sua santidade.
- Mas a Bíblia Sagrada também se refere ao corpo como sendo um tabernáculo ou uma tenda. Paulo diz que o nosso corpo é a "… nossa casa terrestre deste tabernáculo…" e, mais, que se trata de uma casa que irá se desfazer (II Co.5:1). Pedro, também, utiliza-se da mesma figura, ao afirmar que "…brevemente hei de deixar este meu tabernáculo…" ( II Pe.1:14).
- Esta figura do corpo como sendo o tabernáculo é muito profunda e significativa. Trata-se de uma expressão utilizada por quem tinha pleno conhecimento do significado do tabernáculo para o povo de Israel. A palavra " tabernáculo" quer dizer habitação, morada e diz respeito à construção móvel que Deus determinou que Moisés fizesse e que acompanhou o povo na sua peregrinação no deserto e que existiu até a construção do templo no reinado de Salomão. O que o tabernáculo pode nos ensinar a respeito do nosso corpo?
- Em primeiro lugar, o tabernáculo era uma construção móvel (Nm.10:21), ou seja, era uma edificação que não foi feita para ficar no mesmo lugar durante todos os tempos, mas algo que ia de um lugar para outro, embora estivesse seguindo um caminho pré-determinado por Deus (qual seja, a Terra Prometida). O nosso corpo, também, não é algo que foi feito para perdurar para sempre. O corpo é algo passageiro, algo que tem um tempo determinado, algo que está submetido ao espaço e ao tempo, algo que envelhece, algo que se modifica, mas algo que deve ser conduzido com um objetivo previamente determinado pelo Senhor, assim como o tabernáculo era levado pelo povo para um lugar já mostrado a Israel por Deus.
- Quando temos consciência de que o nosso corpo é uma construção móvel, é algo que serve para nossa peregrinação no caminho traçado pelo Senhor para cada um de nós, temos uma conduta totalmente diferente com relação a nosso corpo do que o temos feito ou que as pessoas sem esta consciência fazem. Não podemos tratar o corpo como algo irrelevante para Deus quando tomamos consciência de que ele é algo que devemos conduzir na nossa caminhada para o céu.
- Em segundo lugar, o tabernáculo era uma construção que foi feita para um determinado período da história de Israel(I Rs.8:4), ou seja, não foi algo que perdurou para sempre. Nosso corpo, de igual forma, não foi feito para durar para sempre. Nosso corpo é do pó da terra e a ele tornará(Gn.3:19) ou, se estivermos entre aqueles que serão arrebatados ainda vivos, teremos nossos corpos transformados num corpo glorioso(I Co.15:52). O corpo é uma casa terrestre que se desfará, como diz o apóstolo Paulo. Quando sabemos que o nosso corpo irá se desfazer, que ele não herdará a vida eterna, não damos vazão a pensamentos e a desejos instigados pela natureza pecaminosa que têm por finalidade e objetivo a satisfação de necessidades criadas unicamente para o corpo, pois, então, teremos noção de que o corpo é algo passageiro, algo feito apenas para esta dimensão terrestre e que não pode comprometer a nossa eternidade.
- Em terceiro lugar, o tabernáculo foi construído segundo um modelo dado por Deus a Moisés(Ex.25:40). Nosso corpo foi feito segundo a vontade de Deus, pois foi o próprio Deus que o formou e, portanto, deve ser utilizado segundo o modelo estabelecido pelo Senhor, ou seja, deve ser usado e administrado de acordo com a forma determinada por Deus e que se encontra nas Escrituras Sagradas. Qualquer uso do corpo fora destes parâmetros, portanto, é algo que não deve ser admitido nem adotado por um mordomo do Senhor.
- Quando percebemos que o corpo foi feito por Deus e segue um modelo Seu, imediatamente abandonamos o falso pensamento de que " Deus só quer o coração" e de que as coisas relativas ao corpo são irrelevantes do ponto-de-vista de nossa vida espiritual ou que sejam até assunto que prejudique a nossa comunhão com o Senhor. Passamos a ter consciência de que o corpo não é primordial no nosso contacto com Deus mas tem um papel a cumprir, de tal maneira que temos de levá-lo em conta e com ele também nos ocuparmos para que sejamos achados servos fiéis e prudentes por nosso Senhor.
- Em quarto lugar, o tabernáculo não se confundia com a glória de Deus(Ex.40:34-38), mas era através dele que o povo de Israel notava a presença e a direção de Deus na caminhada para Canaã. Nosso corpo, de igual maneira, não se confunde com a glória de Deus. Nosso corpo é matéria, enquanto que Deus é espírito (Jo.4:24), mas é o nosso corpo que serve de receptáculo para a glória do Senhor, para o Seu Espírito. É neste corpo que habita a Divindade (Jo.14:23), de tal maneira que o corpo é também figurado como sendo o templo do Espírito Santo (I Co.6:19). Por causa disto, tudo o que fazemos neste mundo é conhecido dos demais homens através deste corpo e, por meio dele, as pessoas darão, ou não, glória a Deus pelos nossos atos (Mt.5:16) e é pela forma de que dele nos utilizamos que seremos julgados pelo Senhor no tribunal de Cristo (II Co.5:10).
- Quando temos consciência de que o nosso corpo é o instrumento que Deus nos dá para que, neste mundo, o Seu nome seja glorificado pelas obras que façamos, quando percebemos que ele é o veículo pelo qual os demais homens notarão a presença e a direção de Deus em nós e para eles, passamos a ter um comportamento totalmente diverso da conduta negligente e displicente que muitos têm levado em relação aos seus corpos. Os homens não têm condições de ver o nosso interior, de compreender-nos pelo que há dentro de nós, mas somente perceberão o que há em nós, a nossa eterna salvação, a nossa pureza, a nossa felicidade através de nosso corpo, pois é ele que, a exemplo do tabernáculo, fará o homem natural notar que, dentro de nós, dentro daquele invólucro, está a presença e a direção do Senhor.
- Em quinto lugar, o tabernáculo era uma edificação que, exteriormente, não causava esplendor, admiração ou atenção. Com efeito, revela-nos a Bíblia que a parte externa do tabernáculo era composta de uma cobertura de peles de teixugo em cima(Ex.25:14),última cobertura de uma série de camadas de outras peles, cobertura que não causava nenhuma admiração a quem a visse, ao contrário, por exemplo, do templo (seja o primeiro, seja o segundo, como vemos, v.g., em Mt.24:1). De igual modo, o nosso corpo não deve ser o alvo de nossas atenções. A satisfação de suas necessidades não deve ser o centro de nossas vidas (Mt.6:31-33), mas devemos procurar aparecer menos na aparência e na fisionomia e nos conscientizarmos de que, sobre nós, sobre o nosso corpo, deve reluzir a glória de Deus (Jo.3:30).
- Quando nos conscientizamos de que o nosso corpo não deve ser um fim em si mesmo, nossa conduta passa a ser diferente do comportamento que tanto tem caracterizado os nossos dias de culto ao corpo e a tudo o que lhe diz respeito, culto este que tem, inclusive, já invadido a comunidade evangélica. Vivemos, hoje, a época do domínio da moda, da aparência, da beleza estética, com um sem-número de distúrbios e desequilíbrios de toda a sorte. Teremos a devida conduta e nos aproximaremos da modéstia que tanto caracterizou o nosso Senhor em sua vida terrena se nos lembrarmos de que o corpo não deve ter parecer nem formosura, mas deve ser capaz de tornar visível a glória de Deus para os que conosco convivem (vide lições do terceiro trimestre de 2003: 8 - Cuidando do corpo e da mente e 12 - A modéstia cristã).
- Em sexto lugar, o tabernáculo era uma edificação que foi feita com a vinda de materiais de todo o povo de Israel, de tudo quanto Deus tinha dado ao Seu povo quando ele saiu do Egito, uma contribuição coletiva e voluntária de todos os israelitas (Ex.35:20-29). De igual modo, Deus, ao fazer o corpo do homem, teve a contribuição de todos os elementos da terra, pois, como vimos, a composição química do organismo humano possui todos os elementos, ainda que em pequenas quantidades, como a demonstrar que o nosso corpo é o resultado de uma cooperação coletiva de toda a natureza.
- Quando observamos que o nosso corpo é resultado de uma combinação de todos os elementos da terra, percebemos, como nunca, que o homem deve respeitar a natureza e dela cuidar com extremo zelo, pois somos, por assim dizer, uma síntese da natureza. Deus fez-nos desta natureza, dotou-nos de um corpo que é a combinação de toda a natureza, para que nos sentíssemos integrados nela, como elemento-chave para a manutenção do seu equilíbrio. Quando não exercemos bem esta mordomia, sofremos juntamente com a natureza e, tal como ela, nosso corpo aguarda uma redenção (Rm.8:22,23).
- Em sétimo lugar, o tabernáculo foi substituído pelo templo de Salomão, mais majestoso e cuja glória ficou indelevelmente marcada na mente dos israelitas, mesmo após décadas de cativeiro (Ed.3:12). Aliás, o que caracteriza e diferencia o templo (ou os templos) do tabernáculo é que nele(s) a glória de Deus era uma nota marcante (I Rs.9:3;Ag.2:7), enquanto que, no tabernáculo, ela se efetivava pela nuvem ou pelo fogo, que ficavam sobre o tabernáculo (Ex.40:38). De igual modo, o nosso corpo, tal qual o tabernáculo, tem a glória de Deus sobre nós, quando a Ele nos consagramos e, através de nosso corpo, esta glória é demonstrada aos demais seres humanos, mas não se trata de um corpo glorioso, de um corpo que tenha a glória como sua característica. Este corpo terreno jamais será caracterizado pela glória, pois é um corpo terreno, corpo este que será substituído por um corpo espiritual, um corpo glorioso (I Co.15:40-49).
- Quando temos consciência de que o corpo que agora temos será substituído por um corpo espiritual, por um corpo glorioso, passamos a viver diferentemente, na perspectiva da vinda de Jesus e da eternidade, perspectivas estas indispensáveis para que tenhamos uma vida santa e consagrada a Deus (vide lição 13 do terceiro trimestre de 2003 - Esperando a vinda de Jesus).
- Além de ser comparado a um tabernáculo, o corpo é também chamado de "templo do Espírito Santo" (I Co.6:19), como vimos supra, numa perspectiva que já vimos, em parte, ao tratarmos da consideração do corpo como tabernáculo, pois tanto o templo, quanto o tabernáculo nos dão de idéia de morada, de habitação. Esta morada e esta habitação, entretanto, representam algo mais do que o que já temos falado, ou seja, de que seja uma morada de Deus. Quando dizemos que o corpo é o templo do Espírito Santo, devemos ter a exata noção desta afirmação diante do que se entendia por templo na época em que foi escrito o texto pelo apóstolo Paulo.
- Quando Paulo fala em templo, está se referindo a um lugar de adoração, a um lugar onde a divindade era cultuada. Como judeu que era, Paulo, ao se utilizar da expressão " templo" bem sabia que estava se referindo a um lugar de adoração, pois o templo era a casa santificada pelo próprio Deus, onde Deus prometera estar presente e atento a todas as súplicas do Seu povo (I Rs.9:3; II Cr.7:16) bem como casa de sacrifício, onde Deus prometer estar pronto a perdoar e purificar o Seu povo (II Cr.7:12-14). Ao mesmo tempo, enquanto apóstolo dos gentios, escrevendo para gentios ("in casu", os coríntios), Paulo sabia que o templo era um local onde se praticava o culto às divindades, onde os gentios sacrificavam e praticavam atos que agradavam aos deuses, tanto assim que, por exemplo, os deuses de fertilidade tinham seus templos como verdadeiros prostíbulos e locais de obscenidades.
- Assim, quando Paulo nos afirma que o nosso corpo é templo do Espírito Santo, está nos dizendo que o corpo deve ser uma parte do homem que deve ser destinada a agradar ao Senhor. O corpo é um local onde devemos adorar a Deus, um lugar onde devemos demonstrar a pureza de nosso interior, um lugar que deve demonstrar o perdão dos nossos pecados, um lugar onde tudo o que façamos tenha por objetivo agradar a Deus. Muito ao contrário dos que defendem a falsa doutrina de que " Deus só quer o coração", o que a Bíblia nos ensina, através desta figura, é que o corpo é o lugar em que devemos adorar a Deus, ou seja, servi-lO. É através do corpo que estaremos comprovando se, realmente, fomos santificados, fomos perdoados, fomos purificados e se, realmente, estamos agradando a Deus.
- Outra expressão bíblica utilizada para o nosso corpo é a que compara o corpo humano a um vaso de barro. Jeremias, no capítulo 18 de seu livro, relata-nos a experiência que Deus lhe fez passar na casa do oleiro, em que diz que o homem nada mais é do que um vaso de barro nas Suas mãos (Jr.18:6) e, no livro de Lamentações, afirma que os filhos de Sião " são reputados por vasos de barro " (Lm.4:22). Paulo, quando escreve aos coríntios, também afirma que temos o conhecimento de Jesus Cristo, um verdadeiro tesouro, "em vasos de barro" (II Co.4:2) e torna a fazer a comparação do homem como um vaso de barro quando escreve a Timóteo, dizendo que "…há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém para desonra" e que "… se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor…" ( II Tm.2:20,21).
- A imagem do oleiro e do vaso é uma figura bíblica que nos fala do homem exterior, do corpo humano e que demonstra que seu criador é o Senhor, tanto quanto das demais partes do ser humano (alma e espírito). Também nos dá conta de que o corpo é um elemento material e que é feito do pó da terra. Mas o prisma que queremos aqui ressaltar desta figura bíblica é a que diz respeito ao corpo como um veículo para a comunicação da glória de Deus. O vaso tem de ter um conteúdo. Não basta que tenha um material, mas que seja usado para guardar um conteúdo. Paulo afirma-nos que este conteúdo tem de ser um tesouro, ou seja, que o vaso esteja próprio para " a iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo" ( II Co.4:6b). Nosso corpo deve servir para que Jesus seja glorificado entre os homens, deve refletir " como um espelho a glória do Senhor" (II Co.3:18).
- Quando falamos que nosso corpo é um vaso de barro, ressaltamos a fraqueza de nosso corpo, a sua debilidade, a sua fragilidade, a sua dependência extrema da parte do oleiro, que é o Senhor. Quando nos conscientizamos de que nosso corpo é débil, é frágil, é apenas um vaso de barro, não damos importância à aparência, passamos a ser vigilantes quanto à manutenção do conteúdo, pois o vaso, em si mesmo, valor algum tem, pois é apenas um vaso de barro, mas o que está dentro de si, o tesouro, este, sim, é dotado de valor e nos faz valer algo. Devemos valorizar o que está dentro de nós, jamais nos deixando iludir pelo astucioso comprador, o adversário de nossas almas (Pv.20:14).
- Já pudemos perceber que, nos tempos trabalhosos em que estamos a viver, não faltam elementos que procuram distorcer este cuidado com a saúde física, buscando nos levar para uma destruição completa deste “tabernáculo”, deste “templo do Espírito Santo”.
- Dentre as características dos homens dos tempos trabalhosos, como temos estudado durante este trimestre, está a amizade com os deleites acima da amizade com Deus (II Tm.3:4). A busca incessante do prazer a todo custo tem sido uma tônica da atualidade. O resultado disto, diante da incontinência, que também é característica do nosso tempo, é um sem-número de doenças e de enfermidades que atingem níveis nunca antes vividos no planeta, de tal sorte que, apesar de todo o desenvolvimento da ciência, está a humanidade a enfrentar um número espetacular de epidemias e endemias em todo o planeta, doenças incuráveis e que estão a matar cada vez mais e cuja cura, muitas vezes, é impossível, porque se encontra além das próprias possibilidades da ciência, por mais evoluída que ela possa ser.
- A busca incessante do prazer tem multiplicado os problemas relacionados com as doenças sexualmente transmissíveis (DST), entre as quais ganha relevo a “aids” (síndrome de imunodeficiência adquirida), enfermidade que tem matado milhões de pessoas anualmente em todo o mundo, apesar dos esforços gigantescos dos governos e das grandes corporações da indústria química em busca de uma cura. Não só a “aids”, mas todas as demais doenças sexualmente transmissíveis (cada vez mais freqüentes e que não são debeladas, embora muitas tenham cura) revelam um ambiente de promiscuidade e de prostituição, uma sexualidade que está totalmente em desacordo com os princípios estabelecidos por Deus. O homem, na sua arrogância e rebeldia, não admite reconhecer a necessidade de uma modificação de sua conduta sexual, preferindo criar paliativos como o “sexo seguro” e a massificação do uso de preservativos, a admitir que a segurança e a saúde dependem, fundamentalmente, de se voltar ao que determina a Palavra de Deus a respeito. Não é à toa que, embora os grupos de risco tenham sido modificados ao longo dos anos, jamais se encontre entre eles o grupo dos verdadeiros e genuínos servos do Senhor que praticam o sexo conforme os ditames da Bíblia Sagrada.
- Outro grave problema de saúde dos nossos dias é a obesidade, já considerada uma verdadeira endemia, inclusive, e a começar dos países desenvolvidos, ditos de Primeiro Mundo. A obesidade é resultado de uma alimentação desequilibrada, fundada em alimentos industrializados e que são produzidos sob o prisma do lucro cada vez maior, bem como de um sedentarismo, que é fruto do luxo e do conforto buscados cada vez mais pela “sociedade globalizada de consumo”. A falta de exercícios físicos e a má alimentação resultam no aumento da massa corporal, com inevitável comprometimento das funções orgânicas, gerando uma série de desequilíbrios, que nada mais são que fatores geradores de doenças. Hoje, temos crianças e adolescentes sofrendo de enfermidades que eram, até pouco tempo atrás, peculiares aos idosos, como hipertensão arterial, diabetes e arterioesclerose. O combate à obesidade exige uma total transformação do atual “modus vivendi” da humanidade, o que está fora do alcance da ciência médica. A ganância, a busca do luxo, em uma palavra, o amor do dinheiro (I Tm.6:10), não permitem que se reverta um quadro tão prejudicial ao gênero humano.
- Por se falar em ganância e em amor do dinheiro, estão eles também vinculados a outro grave problema de saúde registrado nos dias atuais, as doenças que são subproduto da desnutrição alimentar e das precárias condições de saneamento básico em todo o mundo. Milhões de pessoas morrem por causa das péssimas condições de higiene a que estão submetidas, bem como por causa da fome. A miséria e a exclusão de milhões de pessoas dos benefícios do progresso e da civilização têm gerado mortes sobre mortes. A contaminação da água pela falta de sistemas de esgotos, a falta de tratamento da água, a falta de alimentação num mundo cada vez mais poluído e hostil à espécie humana são causadores de inúmeras doenças e mortes. Os tempos trabalhosos dos homens “amantes de si mesmo”, “cruéis”, “sem amor para com os bons” têm produzido milhares de mortos entre crianças inocentes e pessoas que sofrem o processo desumano e antibíblico de exclusão social e de concentração de renda nas mãos daqueles que estão a enriquecer cada vez mais, da “futura corte do Anticristo” (cfr. Ap.18).
III – O CUIDADO COM A SAÚDE MENTAL
- Mas, como dissemos supra, não basta cuidarmos do corpo. A saúde envolve, também, a mente, esta faculdade que não é do corpo, mas, sim, da alma. Voltando ao Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, vemos que “saúde mental” é “estado caracterizado pelo desenvolvimento equilibrado da personalidade de um indivíduo, boa adaptação ao meio social e boa tolerância aos desafios da existência individual e social”. A saúde mental é o mesmo estado de equilíbrio que caracteriza a saúde física, mas que está voltada para a personalidade do indivíduo.
- A alma é aquela porção do homem que nos permite perceber que somos diferentes dos demais seres, que nos permite conhecer a nós mesmos, que faz com que sejamos portadores de um entendimento, de um sentimento, de uma vontade. Esta junção de entendimento, sentimento e vontade é o que se denomina de "PERSONALIDADE".
- A palavra " personalidade" vem de " pessoa" que, por sua vez, vem de " persona", palavra latina que significa " pelo som". " Persona" é o nome que recebiam as máscaras dos atores no teatro antigo. Ao contrário do que ocorre hoje, nos teatros da Grécia ou de Roma, na Antigüidade, os atores não mostravam seus rostos, mas faziam suas apresentações segurando máscaras que escondiam as suas faces, exatamente para que o público soubesse que não eram as pessoas que estavam encenando que viviam aquelas situações mas as "personagens" da peça teatral. A "pessoa" , portanto, era a personagem, um ser diferente daquele ator que a estava representando no palco.
- A nossa alma, portanto, é a nossa "pessoa", é aquilo que nos faz diferentes dos demais, é a nossa parte que nos identifica diante de Deus e dos homens. É a nossa alma que contém a nossa "personalidade", aquilo que nós somos e que, através do corpo, tornamos conhecidos aos homens e a Deus (se bem que Deus não necessita da exteriorização do nosso corpo para nos conhecer, pois Ele bem sabe o que há no nosso íntimo, antes que isto venha à tona no mundo exterior - I Sm.16:7; Jo.2:25).
- Esta personalidade do homem precisa estar sob o governo de Deus. É algo que também nos foi dado por Deus e do qual também deveremos prestar contas diante do Senhor de todas as coisas. Que esta personalidade, que esta individualidade é de Deus não há qualquer dúvida pelo que está nas Escrituras, como, por exemplo, no Sl.24:1, onde, textualmente, diz-se que é do Senhor " aqueles que nele (i.e., no mundo) habitam", ou seja, cada indivíduo, cada alma. Em Ez.18:4, o texto é ainda mais enfático, ao afirmar que " Eis que todas as almas são Minhas (é o Senhor quem está falando, observação nossa).
- Quantas vezes ouvimos alguém dizer que não pode mudar, que esta é a sua personalidade, é o seu modo de ser, é o seu temperamento, é o seu caráter, que Deus o fez assim e assim ele será para sempre, tendo os outros de aceitá-lo "por amor ao próximo". Entretanto, tais pensamentos são totalmente contrários ao que nos ensina a Palavra de Deus. Esta personalidade, esta "nossa" individualidade, este "nosso" jeito de ser não é " nosso", mas de Deus. Foi Deus quem nos criou, inclusive a "nossa" alma e ela tem de estar sob o Seu senhorio. Eis um dos grandes, senão o maior desafio do homem na sua busca de Deus: renunciar-se a si mesmo, renunciar ao seu "eu", à "sua" personalidade e colocá-la à inteira disposição do Senhor.
- Não há outro caminho para o fiel mordomo do Senhor, não há outro modo para que possamos agradar a Deus e servi-lO verdadeiramente. É este o sentido da palavra que Jesus proferiu ao dizer que " quem achar a sua vida (ou alma) perdê-la-á e quem perder a sua vida por amor de Mim achá-la-á" (Mt.10:39). Se negamos a nossa própria personalidade, se deixamos de viver para que Cristo viva em nós(Gl.2:20), ou seja, tenha pleno controle de nossa alma, teremos encontrado a verdadeira vida, que é a comunhão perfeita com o Senhor, pois a alma é do Senhor e não podemos querer nos afastar dEle, o que será morte e a pior de todas as mortes, a morte eterna, a morte espiritual, a chamada segunda morte (Ap.20:14,15).
- Assim, também temos de cuidar da saúde mental, ou seja, mantermos um equilíbrio em nossa personalidade, equilíbrio este que está diretamente relacionado com a nossa submissão voluntária a Deus e à Sua vontade. Sem que renunciemos a nós mesmos e aceitemos o plano de Deus para as nossas vidas, teremos imensos conflitos em nosso interior e sucumbiremos às enfermidades mentais, aos males psicopatológicos, que, não raras vezes, gerarão doenças físicas, o que se costumou denominar de “doenças psicossomáticas”, males físicos que são causados por problemas psíquicos, distúrbios nas funções orgânicas que têm origem na mente das pessoas, em problemas psicológicos.
- Os tempos trabalhosos em que vivemos são dias de inúmeros distúrbios mentais. Praticamente não há pessoa que não se queixe de problemas relacionados com a mente, sejam problemas emocionais, sentimentais, afetivos, sejam distúrbios mais graves. Chegou-se mesmo a cunhar o dito popular que de “poeta, médico e louco, todo muito tem um pouco”. O fato, entretanto, é que as enfermidades psíquicas têm aumentado a cada dia que passa.
- O aumento do pecado no mundo é, sem dúvida, o principal motivo para a intensificação dos problemas psíquicos, das enfermidades mentais. Os tempos trabalhosos são tempos de desamor, de egoísmo, de crueldade, de ingratidão, de falta de afeto natural. O individualismo e egoísmo crescentes levam à completa desconsideração do próximo, levam a um progressivo e contínuo isolamento das pessoas, a uma desconfiança cada vez maior. Tudo isto abala a estrutura psíquica do ser humano, que não foi feito para viver só (Gn.2:18), que necessita ter um mínimo de convivência com o próximo, que precisa amar e ser amado, que necessita receber afeto e carinho, que depende de uma condição mínima de convivência para que possa viver.
- Os dias de hoje, entretanto, são dias de crueldade, de egoísmo, em que as pessoas temem relacionar-se com outras, medo este que já está se tornando pavor diante da crueldade e da ingratidão reinantes. Neste isolamento de tudo e de todos, os homens angustiam-se, entram em depressão, recorrendo a subterfúgios que somente aumentam ainda mais as suas carências. O uso de drogas para se fugir da realidade e se alcançar a alegria momentânea, a busca do prazer sexual como sucedâneo do amor, a procura das riquezas para se fazer reconhecido e respeitado no meio social, o uso da tecnologia para a criação de mundos virtuais, tudo tem sido vão na solução deste impasse, nesta incessante e incansável investigação para que obter o equilíbrio mental e psíquico, algo que somente se obtém mediante o restabelecimento da comunhão com Deus, o que se faz somente por intermédio de Jesus Cristo.
- As alternativas que o homem cria para superar esta sua carência de Deus na sua alma não passam de mais algumas das muitas invenções por ele forjadas (Ec.7:29), que somente têm produzido mais problemas emocionais, sentimentais, afetivos e psíquicos. Assim, o uso de drogas aumenta a criminalidade e a violência, gerando ainda mais traumas e problemas de isolamento, piorando a dura realidade dos tempos trabalhosos. O prazer sexual desregrado e ilimitado atinge com ferida mortal a instituição familiar, gerando ainda mais falta de afeto e de proteção ao gênero humano. A ganância também é fator de maior desequilíbrio, com aumento da violência, da criminalidade e redução do homem a mera mercadoria, enquanto que o uso da tecnologia tem animalizado ainda mais o homem, como os perniciosos efeitos da internet têm comprovado atualmente (pedofilia, disseminação da pornografia, pactos coletivos de suicídio etc.).
- Em meio a este “vazio afetivo e espiritual”, o adversário de nossas almas, que cega o entendimento dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho de Cristo (II Co.4:4), tem intensificado os seus ataques, aproveitando-se da situação para contaminar as mentes humanas com toda sorte de mensagens prejudiciais e destrutivas, seja pelo controle da mídia, onde tem disseminado toda a sorte de falsos ensinos e de doutrinas opostas à Palavra de Deus, seja pela divulgação de doutrinas consistentes na busca de uma “espiritualidade individual”, por meio de meditações, técnicas terapêuticas repletas de esoterismo, quando não no explícito culto a ele próprio (o satanismo). A atuação demoníaca tem se fortalecido grandemente, com grave prejuízo à saúde mental, como, aliás, teremos ocasião de estudar em lição próxima.
- Diante de um estado tão calamitoso, a Igreja deve se lembrar que foi chamada para fora deste mundo de entendimento cegado pelo adversário, para ter a “mente de Cristo” (I Co.2:16). A “mente de Cristo”, ensina-nos Paulo, somente é obtida mediante a ação do Espírito Santo em nossas vidas, pois “…ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus”(I Co.2:11 “in fine”). Entretanto, pelo Seu grande amor, “…Deus no-las revelou pelo Seu Espírito, porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus(…) nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.” (I Co.2:10,12).
- Depende, portanto, de cada um de nós permitir que o Espírito Santo habite em nós, para que venhamos a conhecer as coisas de Deus e, assim, ter a “mente de Cristo”. Sem a “mente de Cristo”, jamais teremos saúde mental. Sem o Espírito de Deus, estaremos sujeitos a sermos cegados em nosso entendimento pelo adversário de nossas almas, cujos ardis não podemos ignorar (II Co.2:11). Precisamos ter uma vida de santidade, de comunhão com Deus, precisamos buscar a Deus para não permitir que a nossa mente venha a ser enganada pelo inimigo.
- Para termos a “mente de Cristo”, é indispensável que meditemos na Palavra do Senhor de dia e de noite (Sl.1:1,2). É fundamental que não permitamos que os nossos olhos sejam a porta de entrada daquilo que não agrada a Deus (Mt.5:22,23). Se vigiarmos para que os nossos sentidos físicos não sejam utilizados para levar à nossa mente aquilo que não é agradável ao Senhor, certamente estaremos preparando terreno para que o Espírito possa atuar em nossa mente e, assim, tenhamos a “mente de Cristo”, tudo discernindo espiritualmente e evitando ser apanhados nos embaraços e laços que o adversário sempre está a pôr diante de nós.
- Como diz o poeta sacro, “nas horas que passo pensando em Jesus, as trevas desfaço, buscando a luz. Que horas de vida tão doces pra mim, Jesus me convida que eu suba para Si” (primeira estrofe do hino 17 da Harpa Cristã). Em que temos pensado durante o dia? Que temos visto e o que tem chamado a nossa atenção? A saúde mental exige que tenhamos a “mente de Cristo”. Sem ela, cairemos na mesma “onda” dos incrédulos, correndo de um lado para outro, cegos pecadores, que nada enxergam por causa de seu pecado (Is.59:10; Sf.1:17), o que redundará em problemas psíquicos, que podem até gerar doenças psicossomáticas. As depressões, ansiedades, síndromes de pânico e demais enfermidades mentais, tão corriqueiras nos dias de hoje, relacionadas estão quase sempre com esta falta da “mente de Cristo”. Que tenhamos saúde mental nos submetendo ao Senhor e nEle pensando a todo instante!
IV – O CRENTE DIANTE DAS DOENÇAS
- Visto que temos de cuidar da saúde física e mental, já que isto faz parte da mordomia humana, em especial, daqueles que estão em comunhão com Deus, os integrantes da Igreja, como devemos nos comportar diante das doenças? As doenças são inevitáveis, como, então, enfrentá-las?
- Por primeiro, como já dissemos supra, nem toda doença é resultado de uma punição divina, de um pecado específico. A doença é algo que vem ao homem por causa da entrada do pecado no mundo, mas pode ser tanto um castigo divino, como uma oportunidade para a manifestação das obras de Deus, como resultado de negligência do homem no desempenho da sua mordomia em relação a seu corpo e a sua mente.
- Se assim é, o primeiro passo para enfrentarmos uma doença é saber a sua causa, a sua origem. Se a doença é fruto de um castigo divino, de uma punição do Senhor, em vão será nossa ida aos médicos, pois se se trata de uma ação divina, de uma “ferida” de Deus, os médicos nada poderão fazer para debelála. “Operando Eu, quem impedirá?”, diz o Senhor por intermédio do profeta (Is.43:13 “in fine”). Na Bíblia, temos dois exemplos elucidativos desta realidade: Miriã, feita leprosa por ação direta do Senhor, foi curada, depois que Moisés pediu a Deus que a curasse. Detectado o problema da doença, obteve-se a cura. Já no caso do rei Asa, igualmente ferido pelo Senhor, não foi ele curado, já que buscou ajuda junto aos médicos, quando o seu problema era diante do Senhor, pelo mal que fizera a um profeta.
- A falta de conhecimento da causa da doença tem sido um dos principais fatores para a desorientação e para o grande sofrimento que acometem muitos crentes e seus familiares em instantes de doença. Corre-se de um lado para outro, visitam-se médicos de todo tipo e de todos os lugares, não raro esgotando-se os recursos econômico-financeiros de muitos, a exemplo do que ocorreu com a mulher do fluxo de sangue (Mc.5:26; Lc.8:43), quando a questão é de outra natureza. Por falta de discernimento, também, fazem-se filas de pessoas orando pelo enfermo, dia após dia, sem qualquer resultado efetivo, gerando apenas escândalo e descrédito, também porque o doente não fez a sua parte, pedindo a Deus a revelação da causa do mal, Deus que continua a revelar Seu segredo aos Seus servos (Am.3:7). Se formos humildes, se nos pusermos debaixo da potente mão de Deus(I Pe.5:6), nestes momentos de enfermidade, certamente teremos o discernimento espiritual e, guiados pelo Espírito de Deus, saberemos tirar importantes lições destes momentos, pois Deus também é o autor do dia mau, feito para que nos resistamos durante a sua passagem (Pv.16:4; Ef.6:13).
- Devemos, portanto, ante a doença, buscar a orientação divina, a direção do Espírito Santo, para não só sabermos a causa da doença, como também como devemos nos conduzir durante o seu tratamento. Assim fazendo, contribuiremos não só para a nossa saúde, como para o fortalecimento espiritual próprio, da igreja e de todos os que estão à nossa volta. Mesmo na doença, o crente pode ser uma bênção!
- Vemos, pois, que não é falta de fé nem demonstração de incredulidade a ida de um crente a um médico. Muito pelo contrário, em momento algum nas Escrituras há qualquer menosprezo ou desprezo pela atividade médica, sem dúvida uma das mais sublimes da humanidade. Houve até um grande cooperador da obra de Deus que era médico, Lucas, que é afetuosamente chamado por Paulo de “médico amado” (Cl.4:14). No entanto, precisamos ter o devido discernimento espiritual para sabermos se a ida ao médico solucionará, ou não, o problema da doença.
- Este discernimento espiritual deverá ser obtido pelo próprio doente. Não podemos julgar os outros, pois não sabemos o que há no interior do homem (I Sm.16:7) e, portanto, cabe ao próprio doente descobrir o motivo de sua doença. Quando muito, podemos interceder por ele junto ao Senhor, consolá-lo e confortá-lo, por meio de visitas, impor as mãos sobre ele e orar para que seja curado, mas jamais julgá-lo. Não cometamos o mesmo erro dos amigos de Jó!
- Se o problema for de pecado, o doente deve confessá-lo e dele se arrepender para que alcance a cura. É por isso que Tiago ensina que, nestes casos, mormente quando a doença seja tal que não se permita a locomoção até a igreja local, deva o doente solicitar a visita de um presbítero, a fim de que, após a confissão, haja a oração, com a unção com óleo, que trará a cura (Tg.5:14,15).
- Se o problema não for de pecado, mas de manifestação da obra de Deus, devemos aguardar que o Senhor faça a Sua obra, o que poderá ocorrer tanto na cura quanto na morte física. Devemos ter a resignação como conduta, pedindo a Deus misericórdia para suportar o sofrimento e intensificando a nossa comunhão com Ele. Estejamos certos que, se se trata de uma provação divina, ela é para o nosso bem, para melhorar nossa condição diante do Senhor (Rm.8:28). As dores, o incômodo, o sofrimento não são fáceis, mas peçamos ao Senhor que tenha misericórdia de nós, que nos console e conforte para que o Seu propósito seja cumprido. Jó assim procedeu e, antes de ser sarado pelo Senhor, testemunhou que todos os pesadelos, todas as dores, todo o sofrimento atroz de sua enfermidade física lhe havia proporcionado uma maior intimidade com Deus (Jó 42:1-6).
- Se a doença tiver como causa a negligência em o nosso cuidado com o corpo, devemos, sim, ir ao médico e observar as suas orientações. Devemos mudar a nossa forma de cuidar do organismo, sabendo que aquilo que semearmos, haveremos de colher, até porque Deus não Se deixa escarnecer (Gl.6:7). Faz-se preciso ter um “modus vivendi” saudável, de acordo com a vontade do Senhor, evitando, de todas as maneiras e formas, nos acomodarmos à maneira de viver dos homens dos tempos trabalhosos. Não podemos assumir a forma deste mundo, não podemos nos conformar com este mundo (Rm.12:2) e isto não está relacionado apenas com o aspecto espiritual, mas, também, com a forma como cuidamos de nosso corpo e da nossa mente.
- Infelizmente, são muitos os cristãos que estão se deixando levar pelos pensamentos e concepções deste mundo, prejudicando grandemente a sua saúde. Mantêm uma dieta alimentar inadequada, rendem-se ao sedentarismo e à agitação cada vez mais intensa, sacrificando a sua saúde física e mental, sem qualquer necessidade. Não acolhamos o modo de vida insano daqueles que estão cegos em seu entendimento pelo adversário de nossas almas. Tenhamos uma vida saudável, que corresponda à vontade do Senhor.
- Dentre os maus hábitos dos nossos dias, um diz respeito à total falta de prevenção. Quando falamos em médicos, sempre nos reportamos à medicina curativa, mas devemos recorrer aos médicos também como prevenção. Periodicamente, devemos comparecer ao médico para um “check up”, principalmente quando atingimos a meia idade, onde costumam surgir as principais complicações de saúde.
- A ida a médicos deve ser feita, também, com discernimento espiritual. Nos dias em que vivemos, muitos profissionais da saúde estão comprometidos com terapias, técnicas e procedimentos que adotam filosofias e pensamentos contrários à sã doutrina. É preciso bem verificarmos o tipo de tratamento que nos sugerem e as técnicas e terapias propostos, evitando que adotemos princípios e procedimentos que contrariam a Palavra de Deus. Também precisamos ter a direção do Espírito Santo para não cairmos em mãos de profissionais sem o devido preparo e que sejam animados única e exclusivamente pelo vil metal. Tenhamos cuidado para que não entreguemos a nossa saúde para os “…médicos que não valem nada” (Jó 13:4).
- Fora as hipóteses de comprometimento com a sã doutrina ou de despreparo intelectual, devemos reconhecer os médicos como autoridades constituídas por Deus para cuidar de nossa saúde e, deste modo, seguir rigorosamente as suas prescrições. Não nos esqueçamos das palavras do Senhor Jesus, no sentido de que os doentes precisam de médico (Mt.9:12; Mc.2:17; Lc.5:31).
Muitos crentes dão muito mau testemunho ao descumprirem as prescrições médicas e sofrerem prejuízo em sua saúde por causa
de tal comportamento.
Rebelião é como pecado de feitiçaria e o porfiar é como iniqüidade e idolatria (I Sm.15:23), atitudes que não só comprometem a saúde física e mental, como a própria espiritualidade do cristão. Obedecer sempre é melhor do que sacrificar! (I Sm.15:22).
OBS: Sigamos o exemplo de José, que, mesmo sendo o governador do Egito, não deixou de reconhecer a autoridade dos médicos, os únicos que poderiam corretamente embalsamar o corpo de Jacó (Gn.50:2). Não podemos desmerecer o conhecimento científico destes profissionais, posto à disposição para o nosso bem-estar. Ademais, quem não tem condição intelectual, não deve, mesmo, aventurar-se como médic, comos nos dá Is.3:7, onde se extrai a lição de que, para ser médico, como para ser príncipe do povo, necessário se faz uma preparação.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Reflexão
é u'a maneira de pensar refletindo. Fazendo comparações, por isso que deixo escrito só o TEMA e o escopo de idéia fica por conta do leitor.
Caso queira comentar fique a vontade.
Caso queira comentar fique a vontade.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
A solidão e a maquiagem familiar
DEUS FAZ QUE O SOLITÁRIO MORE EM FAMÍLIA; TIRA OS CATIVOS PARA A PROSPERIDADE. SÓ OS REBELDES HABITAM EM TERRA FÉRTIL. Livro de Salmos. 68: 6
Muitos não entendem as reações familiares, entretanto muitos maquiam essa relação, sendo tal maquiagem notória para quem está do lado do interlocutor e que podem trazer um mal no futuro. Épocas de final de ano sempre se juntam por alguns instantes, de u’a maneira maquiada e sem saber da maquiagem. Por exemplo: como maquio minha relação?
Uma das maneiras é dizer que não tem tempo! Dizem que eu não só igual a “a” ou “b”, ou não tenho a “vida deles”. Isso é uma relação com maquiagem inconsciente!
Vejamos a atenção. Qual a diferença da atenção por quem nos “apaixonamos” e aquela relação permanente?
Por que usar o termo de MAQUIAGEM INCONSCIENTE. Tal maquiagem acontece com as pessoas que só vem o exterior das pessoas e seus defeitos; poucos são aqueles que observam o interior da cada um com virtudes.
Ao chegar à comemoração do NATAL muitos, por obrigação, acham que devem comprar uma lembrança, e fazendo isto pensam que já cumpriram uma obrigação de carinho.
Claro que a lembrança é bem vinda entre os familiares, mostrando uma relação madura e consistente! Mas será que a maturidade dessa relação poderá ser consistente com maquiagem de tradição?
Existem aqueles que estão usando uma sinceridade muito transparente, mostrando o seu exterior e interior, anulando a maquiagem relacional, evidenciando um modo mais tranqüilo e evitando problema futurístico. O interlocutor familiar sente o que com o comportamento recebido?
A família, sendo preservada das maquiagens conscientes e inconscientes, estará preservando a sociedade atual e a futura.
A consciência traz limites nos pensamentos, nos modos e nas decisões. Quando preservamos a família natural, ficamos livres, porém em alerta máximo, para que as maquiagens que destrói o caráter de uma parentela possam, não ir para o “debaixo do tapete” e sim tal maquiagem seja exterminada da família e da parentela, para não fazer um mal consciente ou inconsciente, sem falta de tempo, pois o sincero e consciente mostram uma razão imediata não em “gastar” tempo, entretanto o “ganhando”, pois o ganho não é temporário e sim permanente.
Todos os membros da família, na época do NATAL, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia da Criança, agindo com a maquiagem escrita acima, faz com quê haja a solidão, durante os outros dias no ano! Como? A maneira como mostra as civilizações antigas, todos tinham o primeiro lugar ao redor da mesa, pois ainda não existia a televisão ou outros compromissos. O tempo é gasto ou perdido em outros compromissos?
Estás usando maquiagem inconsciente ou consciente; ou estás usando de uma larga sinceridade conservando as tradições familiares, sem se incomodar com elas? Lembre-se que a honra aos pais é a ancora da família e cada um seguindo uma tradição familiar, tem por direito ao único mandamento com promessa:
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Passado, presente e futuro
Muitas das vezes paramos na estrada da vida e pensamos...pensamos...pensamos....
Eternidade é um conceito filosófico que se refere no sentido comum ao tempo infinito; ou ainda algo que não pode ser medido pelo tempo, porquanto transcende o tempo. Se entendermos o tempo como duração com alterações, sucessão de momentos, a Eternidade é uma duração sem alterações ou sucessões.
Eternidade é um conceito filosófico que se refere no sentido comum ao tempo infinito; ou ainda algo que não pode ser medido pelo tempo, porquanto transcende o tempo. Se entendermos o tempo como duração com alterações, sucessão de momentos, a Eternidade é uma duração sem alterações ou sucessões.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
PLANEJAMENTO DO ANO DE 2011
O governo federal divulgou, nesta quinta-feira (2), a relação de feriados nacionais e pontos facultativos de 2011. A portaria do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão foi publicada no "Diário Oficial da União".
De acordo com o texto oficial, o próximo ano terá oito feriados nacionais e seis pontos facultativos. São feriados os dias 1º de janeiro (sábado), 21 de abril (quinta-feira), 1º de maio (domingo), 7 de setembro (quarta-feira), 12 de outubro (quarta-feira), 2 (quarta-feira) e 15 de novembro (terça-feira) e 25 de dezembro (domingo).
Das 14 datas que fazem parte da relação, 11 caem em dias úteis. Em 2010 e 2009, a lista de feriados nacionais e pontos facultativos tinha 16 datas, pois incluía as vésperas de Natal e do Ano Novo. Em 2010, 14 comemorações ocorreram em dias úteis. Em 2009, foram 11.
Em 2011, as vésperas de Natal e de Ano Novo cairão em sábados.
De acordo com o texto oficial, o próximo ano terá oito feriados nacionais e seis pontos facultativos. São feriados os dias 1º de janeiro (sábado), 21 de abril (quinta-feira), 1º de maio (domingo), 7 de setembro (quarta-feira), 12 de outubro (quarta-feira), 2 (quarta-feira) e 15 de novembro (terça-feira) e 25 de dezembro (domingo).
Das 14 datas que fazem parte da relação, 11 caem em dias úteis. Em 2010 e 2009, a lista de feriados nacionais e pontos facultativos tinha 16 datas, pois incluía as vésperas de Natal e do Ano Novo. Em 2010, 14 comemorações ocorreram em dias úteis. Em 2009, foram 11.
Em 2011, as vésperas de Natal e de Ano Novo cairão em sábados.
Data | Dia da semana | O que é | Comemoração |
---|---|---|---|
1º de janeiro | Sábado | Feriado | Confraternização universal |
7 de março | Segunda-feira | Ponto facultativo | Carnaval |
8 de março | Terça-feira | Ponto facultativo | Carnaval |
9 de março | Quarta-feira | Ponto facultativo até as 14h | Quarta-feira de cinzas |
21 de abril | Quinta-feira | Feriado | Tiradentes |
22 de abril | Sexta-feira | Ponto facultativo | Paixão de Cristo |
1º de maio | Domingo | Feriado | Dia Mundial do Trabalho |
23 de junho | Quinta-feira | Ponto facultativo | Corpus Christi |
7 de setembro | Quarta-feira | Feriado | Independência do Brasil |
12 de outubro | Quarta-feira | Feriado | Dia de Nossa Senhora Aparecida |
28 de outubro | Sexta-feira | Ponto facultativo | Dia do Servidor Público |
2 de novembro | Quarta-feira | Feriado | Finados |
15 de novembro | Terça-feira | Feriado | Proclamação da República |
25 de dezembro | Domingo | Feriado | Natal |
Quem não deve não teme!
As autoridades fluminenses mostraram de maneira inédita a autoridade estadual, referendada pelas autoridades federais, em conjunto com as autoridades municipais.
Fez-me lembrar os momentos dos anos de chumbo.
Entedido que as forças armadas estão com suas forças planejadas para efetuar em conjunto com as forças policiais do Estado do Rio de Janeiro-RJ.
As funções democráticas das policias estaduais e federais mostraram uma educada incursão, mostrando ao povo que não havia uma guerra civil e sim a posição de autoridade do Estado. Mostrou aos maus elementos quem é quem manda. Mostrando sempre que o território é do estado e não de maus elementos; acabendo com a idéia de existência de poder paralelo, o que não tem.
A Epistola Paulina Aos Romanos, na Biblia Sagrada, o Apóstolo Paulo a respeito das autoridades (capítulo 13 dos versos 1 ao 7)como MINISTRO DE DEUS PARA BOA ORDEM.
Fez-me lembrar os momentos dos anos de chumbo.
Entedido que as forças armadas estão com suas forças planejadas para efetuar em conjunto com as forças policiais do Estado do Rio de Janeiro-RJ.
As funções democráticas das policias estaduais e federais mostraram uma educada incursão, mostrando ao povo que não havia uma guerra civil e sim a posição de autoridade do Estado. Mostrou aos maus elementos quem é quem manda. Mostrando sempre que o território é do estado e não de maus elementos; acabendo com a idéia de existência de poder paralelo, o que não tem.
A Epistola Paulina Aos Romanos, na Biblia Sagrada, o Apóstolo Paulo a respeito das autoridades (capítulo 13 dos versos 1 ao 7)como MINISTRO DE DEUS PARA BOA ORDEM.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
O ATALAIA - Uma revista com opinião e ensino.
Fiquei muito alegre ao ler AS TRÊS RAZÕES, por que você precisa de Jesus. U'a maneira de ensinar dentro de uma reflexão temporal, objetivando o Passado, Presente e Futuro. Quando é usado a PALAVRA DO EDITOR, observando os princípios dos anos,mostrando a responsabilidade do objetivo da revista e da Igreja de um modo geral, mostrando o começo do ano 2011 enfatizando "...com a mesma vibração do que termina", ao mostrar a todos que tal vibração nos dá o incentivo de "querer continuar".
Agradecendo com sinceridade a todos, o EDITOR DIZ : "...votos de um feliz natal e um próximo ano cheio de saúde, paz, amor, santidade e muitas realizações na Obra de Deus".
Já na MENSAGEM PASTORAL o Pr.Presidente da A.D. em Bangu (Pr.Dirceu B.Paula), bairro carioca da Cidade do Rio de Janeiro, quando é destacado a verdade da Palavra de Deus que é para sempre permanecendo nos céus.
Meu comentário é feito a respeito da revista O ATALAIA, o qual educa, ensina e informa.
Aos irmãos em cristo nos outros continentes poderão contatar o Pr. Moacir de Assis Terra, o Editor e Redator da revista mencionada, através do e-mail: revistaoatalaia@yahoo.com.br, para atuar nas áreas de evangelização pessoal, pois eu recomendo.
Agradecendo com sinceridade a todos, o EDITOR DIZ : "...votos de um feliz natal e um próximo ano cheio de saúde, paz, amor, santidade e muitas realizações na Obra de Deus".
Já na MENSAGEM PASTORAL o Pr.Presidente da A.D. em Bangu (Pr.Dirceu B.Paula), bairro carioca da Cidade do Rio de Janeiro, quando é destacado a verdade da Palavra de Deus que é para sempre permanecendo nos céus.
Meu comentário é feito a respeito da revista O ATALAIA, o qual educa, ensina e informa.
Aos irmãos em cristo nos outros continentes poderão contatar o Pr. Moacir de Assis Terra, o Editor e Redator da revista mencionada, através do e-mail: revistaoatalaia@yahoo.com.br, para atuar nas áreas de evangelização pessoal, pois eu recomendo.
domingo, 14 de novembro de 2010
estado dividido.
No Livro de II Reis (Bíblia Sagrada - Velho Testamento) observamos a hostória dos reinos de Israel e Judá. A de Israel mostra (sua história) a parte sombria de seus governantes DEGENERADOS e de muita gente desorientada, tudo por não acatar a disciplina da obediência com suas virtudes. Resultado: escravidão.
A de Judá, era uma nação que se degradava contínuamente, devido a influências.
No século passado e no século atual, o que temos acompanhado nos noticiários, Estados (países) que estão a beira de uma degradação. Degradação econômica, moral e espiritual. Muitos ( não a minoria) das câmaras maiores e menores estão muitos confusos diante de atitudes tomadas que podem ser benção ou maldição.
Que a divisão de estados sejam um reflexo de unidade de objetivos.
A de Judá, era uma nação que se degradava contínuamente, devido a influências.
No século passado e no século atual, o que temos acompanhado nos noticiários, Estados (países) que estão a beira de uma degradação. Degradação econômica, moral e espiritual. Muitos ( não a minoria) das câmaras maiores e menores estão muitos confusos diante de atitudes tomadas que podem ser benção ou maldição.
Que a divisão de estados sejam um reflexo de unidade de objetivos.
sábado, 13 de novembro de 2010
Onde eu errei?
Já o Sábio Salomão escrevia( antigo testamento do Livro de Provérbios, 11:9) que a hipocrisia não é boa para ninguem, devido a maneira como ela danifica.
Temos a maneira de dizer que fulano é falso ou verdadeiro. Êle (a) tem uma forte credibilidade..´
Talvez não exista a virtude mostrada no hipócrates. Diz que vai fazer isso ou aquilo... depois não faz. Mostra-se egoísta! Esse tratamento danifica a impressão positiva daquêle que está à sua frente, pois "o que busca o bem, encontra favor mas ao que procura o mal, este sobrevirá sobre a pessoa". Existe sim uma percepção entre aquêles que frequentam parte da sociedade; esta mostra a revelação daquêles que eram mais não é.
O escarnecedor nunca escuta a repreensão, entretanto que não o é sim e depois de muitos anos pergunta-se: ONDE EU ERREI? Reflita se você é sincero ou hipócrita!
Temos a maneira de dizer que fulano é falso ou verdadeiro. Êle (a) tem uma forte credibilidade..´
Talvez não exista a virtude mostrada no hipócrates. Diz que vai fazer isso ou aquilo... depois não faz. Mostra-se egoísta! Esse tratamento danifica a impressão positiva daquêle que está à sua frente, pois "o que busca o bem, encontra favor mas ao que procura o mal, este sobrevirá sobre a pessoa". Existe sim uma percepção entre aquêles que frequentam parte da sociedade; esta mostra a revelação daquêles que eram mais não é.
O escarnecedor nunca escuta a repreensão, entretanto que não o é sim e depois de muitos anos pergunta-se: ONDE EU ERREI? Reflita se você é sincero ou hipócrita!
Bolsas que não se envelheçam
Os que não conhece a Bíblia Sagrada, pode se ver em Eclesiastes. 1:11 no Livro de Provérbios. 11:25, ficam perplexos com a atitude inédita do Empresário Silvio Santos ao dar como garantia sua fortuna construída. sua decedência é uma das mais prósperas e, os antigos ascendentes sempre escreveram a respeito da BENEVOLÊNCIA. O livro de Provérbios de Salomão no capítulo 22, verso 9 mostra a respeito. Muitos estão esquecendo dos critérios de ajuda que esse homem com eles construiu - e vem construindo. Sendo êle e os demais que agem de maneira a dar com u'a mão sem que a outra não veja.
Quando é proferido por Jesús Cristo a fazer BOLSAS QUE NÃO SE ENVELHEÇAM, ele fala da promessa contínua que está no livro de Eclesiastes.
A atitude do Silvio Santos, não é uma atitude de fracasso, entretanto de atender as inspirações divinas pela Palavra de Deus. Dizem alguns, mostrando a trajetória de vitórias administrativas do apresentador e empresário do Grupo SS, que este tem falhado; o que discordo!
Que diriam estes, quando o Rei Salomão quiz tomar decisões ao mandar partir a criança?
Que Deus abençôe àquêles que são benevolentes e os que não são, possam refletir quão admirável é se-lo para que possam ter o mesmo prêmio e estarem debaixo da promessa escrita no Livro do profeta Isaias, capítulo 58, verso 9 (bençãos condicionada)! Devemos estimular e ser estimulados as tarefas que estão em nossas mãos para fazer, assim as bolsas de que Jesus Cristo disse não serão transitorias.
Leiam a Bíblia Sagrada e os jornais atuais e faça sempre as comparações.
Quando é proferido por Jesús Cristo a fazer BOLSAS QUE NÃO SE ENVELHEÇAM, ele fala da promessa contínua que está no livro de Eclesiastes.
A atitude do Silvio Santos, não é uma atitude de fracasso, entretanto de atender as inspirações divinas pela Palavra de Deus. Dizem alguns, mostrando a trajetória de vitórias administrativas do apresentador e empresário do Grupo SS, que este tem falhado; o que discordo!
Que diriam estes, quando o Rei Salomão quiz tomar decisões ao mandar partir a criança?
Que Deus abençôe àquêles que são benevolentes e os que não são, possam refletir quão admirável é se-lo para que possam ter o mesmo prêmio e estarem debaixo da promessa escrita no Livro do profeta Isaias, capítulo 58, verso 9 (bençãos condicionada)! Devemos estimular e ser estimulados as tarefas que estão em nossas mãos para fazer, assim as bolsas de que Jesus Cristo disse não serão transitorias.
Leiam a Bíblia Sagrada e os jornais atuais e faça sempre as comparações.
domingo, 7 de novembro de 2010
A conversa
Dizem que a conversa é a maneira mais popular de se manter um diálogo.
Existem diálogos e discussões!
O diálogo é ainda o principio de tolerância, já a discussão na defesa de alguma idéia imposta, é ferrenha e, deixa de ser um diálogo!
No dialogo se aprende a liberdade de respeitar, na discussão em quem defende aquela idéia e as outras estão erradas, tal comportamento tira o objetivo do diálogo que mostra o entendimento: fala, ouve e entende!
Na discussão que não é debate, não existe entendimento devido a imposição de idéias; o que é ruim.
Nessas imposições de idéias, não é observado uma conversa... quando aparecem as marionetes (pessoas levadas por "ventos" de idéias e doutrinas), as quais não tem raciocínio próprio.
Muitas pessoas não entendem que o diálogo numa conversa se consiste em perguntas e as respostas entre as pessoas.
As idéias tornam-se um objeto de pesquisa. Na pesquisa, as conclusões são feitas em cima de uma razão. Após a conversa vem a meditação, e meditar não significa fugir da realidade.
O meditar "peneira" os conhecimentos nossos, mostrado pelos nossos interlocutores.
A Conversa é essencial no ser humano, pois por ela se tem um vasto diálogo a respeito de tudo.
Reflita como um exercício e dê sua opinião a respeito. Afinal, isto não é uma discussão com imposição e sim um diálogo.
A Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossensses, no capítulo 2 e verso 18a (NINGUÉM VOS PRIVE).
Existem diálogos e discussões!
O diálogo é ainda o principio de tolerância, já a discussão na defesa de alguma idéia imposta, é ferrenha e, deixa de ser um diálogo!
No dialogo se aprende a liberdade de respeitar, na discussão em quem defende aquela idéia e as outras estão erradas, tal comportamento tira o objetivo do diálogo que mostra o entendimento: fala, ouve e entende!
Na discussão que não é debate, não existe entendimento devido a imposição de idéias; o que é ruim.
Nessas imposições de idéias, não é observado uma conversa... quando aparecem as marionetes (pessoas levadas por "ventos" de idéias e doutrinas), as quais não tem raciocínio próprio.
Muitas pessoas não entendem que o diálogo numa conversa se consiste em perguntas e as respostas entre as pessoas.
As idéias tornam-se um objeto de pesquisa. Na pesquisa, as conclusões são feitas em cima de uma razão. Após a conversa vem a meditação, e meditar não significa fugir da realidade.
O meditar "peneira" os conhecimentos nossos, mostrado pelos nossos interlocutores.
A Conversa é essencial no ser humano, pois por ela se tem um vasto diálogo a respeito de tudo.
Reflita como um exercício e dê sua opinião a respeito. Afinal, isto não é uma discussão com imposição e sim um diálogo.
A Epístola do Apóstolo Paulo aos Colossensses, no capítulo 2 e verso 18a (NINGUÉM VOS PRIVE).
O sucesso depende da decisão ou da história?
O mais interessante, são as decisões tomadas de forma consciente. Seja na área que for; você decidiu. O interessante é que VOCÊ decidiu e não decidiram por você. Ao ser uma pessoa independente na área pensativa, é mostrado a maneira como VOCÊ é uma pessoa e não marionete. Quando você decidi, sua decisão está criando mais uma etapa da cronologia da SUA vida; o que não pode ocorrer com aquele que é influenciado por idéias de outras pessoas. Como individualmente você decide, sem dúvida está contruindo automaticamente a SUA história. Construindo sua história, o ser humana não se iguala mas anda em conjunto com as outras criações divinas. DEUS CRIOU O SER HUMANO PARA SER INDIVIDUAL E DEPOIS COLETIVO.
Primeiro a organização da individualidade para poder viver num átrio coletivo. A organização individual mostrará a ele (pessoa) qual sua maneira de viver no seu pensamento e nas suas idéias. Depois no coletivo, existe a apresentação de idéias, mas se cada um tiver a sua, a possibilidade de engano pode ser menor. A história é a investigação do ser humano; investigação de sua possibilidade. Já dizia NIETZSCHE que "É preciso tempo para a luz dos astros, preciso tempo para as ações, mesmo quando foram efetuadas, serem vistas e entendidas". A árvore fala da natureza e a história do homem. Com a palavra pensar existe no pensamento e na organização individual, a ciência de tudo. Principalmente o que acontece ao nosso redor, sem que percebamos imediatamente: aí está o valor do tempo. Pelo tempo,a história e não estória. Muitos defendem que tal ato é além de entender o querer, o imaginar e dizem ser a mesma coisa que sentir. E você, qual a sua opinião? Medite nessas palavras e tire suas conclusões; no entanto a Bíblia Sagrada fala em Eclesiastes, escrito pelo rei Salomão, no capítulo 3 e verso1.
Primeiro a organização da individualidade para poder viver num átrio coletivo. A organização individual mostrará a ele (pessoa) qual sua maneira de viver no seu pensamento e nas suas idéias. Depois no coletivo, existe a apresentação de idéias, mas se cada um tiver a sua, a possibilidade de engano pode ser menor. A história é a investigação do ser humano; investigação de sua possibilidade. Já dizia NIETZSCHE que "É preciso tempo para a luz dos astros, preciso tempo para as ações, mesmo quando foram efetuadas, serem vistas e entendidas". A árvore fala da natureza e a história do homem. Com a palavra pensar existe no pensamento e na organização individual, a ciência de tudo. Principalmente o que acontece ao nosso redor, sem que percebamos imediatamente: aí está o valor do tempo. Pelo tempo,a história e não estória. Muitos defendem que tal ato é além de entender o querer, o imaginar e dizem ser a mesma coisa que sentir. E você, qual a sua opinião? Medite nessas palavras e tire suas conclusões; no entanto a Bíblia Sagrada fala em Eclesiastes, escrito pelo rei Salomão, no capítulo 3 e verso1.
sábado, 6 de novembro de 2010
Existem conseqüências?
Passado não é um arquivo morto, pois o presente é constituído por momento de unidade.
Em Eclesiastes, livro escrito pelo Rei Salomão (Bíblia Sagrada) no capítulo 3 e versículo 15 mostra o lado eterno de um pensamento, a ação de uma eternidade de Deus, nosso Criador; mostrando conseqüências do SER HUMANO ao pensar. SEMEIA-SE UM PENSAMENTO, E COLHERÁS UM ATO; SEMEIA-SE UM ATO, E COLHERÁS UM HÁBITO. Lembre-se que o arco do triunfo é conseqüência de um passado, mas está sempre presente. Reflita !
Em Eclesiastes, livro escrito pelo Rei Salomão (Bíblia Sagrada) no capítulo 3 e versículo 15 mostra o lado eterno de um pensamento, a ação de uma eternidade de Deus, nosso Criador; mostrando conseqüências do SER HUMANO ao pensar. SEMEIA-SE UM PENSAMENTO, E COLHERÁS UM ATO; SEMEIA-SE UM ATO, E COLHERÁS UM HÁBITO. Lembre-se que o arco do triunfo é conseqüência de um passado, mas está sempre presente. Reflita !
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
O encanto e o vislumbe
O encanto é tudo aquilo que agrada muito e vislumbre é a pessoa que ver indistintamente, ao longe. Estamos diante de um, feito por alguém e, da maneira que foi feito, estaremos criando um vislumbre até estarmos de vez dentro do caminho habitual. Fazendo tudo do mesmo modo, saindo da área emocional e estabelecendo parâmetro para que sejamos sucedidos naquilo que estamos fazendo; cadê o encanto e o vislumbre?
Analisando fatos atuais
Ao tomarmos decisões, é preciso que elas estejam sobre os temores.
Imaginemos uma pessoa surfando, entretanto com certeza de manter o equilíbrio sob a "prancha" e de chegar à praia. O destaque interessante desse comportamento que gerou uma condição analítica de revelações de idéias com consciência com os fatos analisados com o seguinte comentário de Carlos Chagas, abaixo transcrito da Tribuna da Imprensa.
Imaginemos uma pessoa surfando, entretanto com certeza de manter o equilíbrio sob a "prancha" e de chegar à praia. O destaque interessante desse comportamento que gerou uma condição analítica de revelações de idéias com consciência com os fatos analisados com o seguinte comentário de Carlos Chagas, abaixo transcrito da Tribuna da Imprensa.
Revelado o resultado das urnas, logo podem ser tiradas algumas lições, pelo menos por este ano:
1. Ficou claro que votos se transferem, sim senhor. Claro, quando a popularidade serve para impulsioná-los. Dilma Rousseff não ficou com os 83% das preferências populares do Lula, mas obteve o bastante para ganhar a eleição.
2. Quem não é conhecido pode chegar em primeiro lugar, como a candidata demonstrou, tornando-se conhecida em poucos meses e virando o eleitorado.
3.Passado político, realizações administrativas, tempo de serviços prestados à causa pública são fatores importantes numa eleição, mas jamais essenciais quando, para compensa-los, um candidato (ou uma candidata) apresentam-se como herdeiros da continuidade do antecessor.
4. Outra evidência é de que os tempos modernos desconstruíram a influência de entidades e instituições até milenares, como a Igreja Católica. Ficou provado que o Papa não manda nada, pelo menos nas eleições brasileiras. A intervenção, mesmo subliminar, de Sua Santidade, não se refletiu em votos.
5. Apesar do espalhafato televisivo feito pelas Igrejas Evangélicas nos últimos anos, e tendo conseguido eleger aqui e ali um senador ou um deputado, os bispos não arranharam a decisão do eleitorado, nem carreando mais votos para José Serra, nem retirando-os de Dilma Rousseff.
6. Passou a época das centrais sindicais, ironicamente quando há oito anos elas deram a tônica da primeira vitória do Lula. Se tivesse dependido da CUT a vitória da Dilma, ela entraria na galeria de uma série de líderes que o tempo levou, podendo no máximo eleger-se deputada federal do tipo Jair Meneghelli, Vicentinho e outros.
7. Da mesma forma frustraram-se os barões da imprensa, aqueles dirigentes de jornalões que um dia imaginaram-se donos da opinião pública. Sua campanha ostensiva, como a enrustida, contra a candidata do PT serviu apenas para assegurarem o apoio da classe média alta, que já detinham e que continuariam detendo mesmo se não tivessem dedicado uma só das múltiplas manchetes e dos editoriais desperdiçados há meses para denegrir o governo e sua candidata. Parece haver-se encerrado o período em que desfilavam sua empáfia pelos clubes e restaurantes de luxo, bajulados pela freqüência elitista.
8. Baixou a crista dos institutos de pesquisa, todos incorrendo em clamorosos erros na campanha pelo primeiro turno, quem sabe até distorcendo números no intuito de agradar clientes. A unanimidade dos percentuais no segundo turno revelou apenas que tentaram recuperar o faturamento para as próximas eleições.
9. Outra lição a tirar das urnas foi de que denúncias de corrupção, verdadeiras, falsas ou exageradas, valem muito pouco na decisão do eleitorado. Não são consideradas pela maioria dos eleitores.
10. Por último, nessa relação ainda inconclusa, a lição maior: eleições deixaram de ser prática elitista, comandadas pelas camadas privilegiadas da sociedade. O voto tornou-se instrumento da maioria tantas vezes desconsiderada. Daqueles que perceberam, certos ou errados, que detém o controle do processo político nacionaL.
Acompanhemos, agora se as promessas de campanha serão cumpridas.
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